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Fertilizante para milho gera menor emissão de gases

Estudo revelou que a intensidade de emissão de GEEs por tonelada de milho produzido foi 34% menor com o uso de solução da Mosaic Fertilizantes em relação a colheita realizada com ureia convencional.

Maior exportador de milho do mundo, o Brasil dá um passo importante na história da agricultura sustentável: uma pesquisa inédita apontou que a intensidade de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) por tonelada de milho produzido foi 34% menor com o uso do fertilizante Excellen em relação a colheita realizada com ureia convencional. O estudo foi desenvolvido pela Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, em parceria com a consultoria Delta CO2, em Piracicaba (SP). O objetivo foi avaliar a produtividade, a emissão dos GEEs (CO2, CH4 e N2O) e as perdas por volatilização de amônia (NH3) em uma lavoura de milho com aplicação de diferentes fertilizantes nitrogenados em cobertura.

Reprodução/internet

“A Mosaic Fertilizantes tem o compromisso de desenvolver soluções que possibilitam a adoção de melhores práticas de cultivo e uso de fertilizantes, reduzindo os impactos sobre os ecossistemas e consequentemente, as emissões dos GEEs. Para comprovar os diferenciais dos produtos de nosso portfólio, investimos em pesquisas científicas que utilizam metodologias reconhecidas e respeitadas”, afirma Bruno Benatti, gerente de Produtos da empresa.

O relatório da pesquisa apontou para 40% menos emissão de N2O na área em que a solução da Mosaic Fertilizantes foi aplicada na lavoura de milho, se comparado à média dos tradicionais fertilizantes a base de ureia, e 50% a menos do que o padrão global considerado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change – o IPCC (em português, Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas). “Quando aplicados nos solos, os adubos nitrogenados intensificam as emissões de N2O. Na agricultura o gás de maior impacto é o N2O, que equivale a uma intensidade 273 vezes maior que o CO2”, explica Carlos Eduardo Cerri, um dos mais renomados cientistas do mundo em estudos do clima, professor da ESALQ-USP e consultor da DeltaCO2.

Outro dado revelado pela pesquisa científica trata das perdas de volatilização de amônia. “Quando falamos de fertilizantes nitrogenados, a ureia convencional é a fonte de nitrogênio mais utilizada no mundo. Porém a aplicação requer cuidados, uma vez que está associada a perdas por volatilização de amônia, um gás que não é responsável pelo efeito estufa, mas que pode representar um impacto financeiro devido a menor eficiência do nutriente aplicado na lavoura, resultando em menores produtividades e maiores emissões de N2O”, explica o gerente da Mosaic Fertilizantes. Os resultados do estudo apontaram que o Excellen proporcionou 50% a menos de volatilização de amônia se comparada a ureia convencional e 30% em relação ao fertilizante da concorrência que possui adição de inibidor de urease na formulação.

Além dos ganhos ambientais, o uso do fertilizante Excellen foi responsável pelo incremento de cerca de 13,5 sacas de milho por hectare quando comparado à ureia convencional. “Esse é um resultado extremamente relevante pois a maior produtividade é o componente necessário para a redução da intensidade de emissão – calculada pela somatória das emissões de GEEs dividida pela produtividade”, afirma Cerri.

A Mosaic Fertilizantes desenvolve produtos e soluções para contribuir com o desenvolvimento de ecossistemas de baixo carbono na agricultura, baseando-se em pesquisa científica para comprovar os seus diferenciais. “Os resultados da pesquisa reforçam nossa missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa de forma sustentável e estão alinhados aos nossos compromissos ESG, que preveem a contribuição para a realização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável”, conclui Benatti.

A formulação do Excellen contempla nitrogênio altamente concentrado e estabilizado com inibidor de urease, que contribui para reduzir perdas por volatilização, custos com armazenagem e o potencial de queima de folhas, além de melhorar o manejo operacional.

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