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Importância do manejo no pós-estresse

Cana – Crédito: Shutterstock

Por Raíza Machado

Sabemos que o clima é um fator determinante e elemento indispensável para a produção agrícola. O produtor rural, que está na linha de frente e lida diariamente com o desafio de buscar melhor rentabilidade do cultivo a cada safra, sente na pele – e no bolso – todo o prejuízo causado pelas mudanças climáticas, como variações de temperatura, chuva, umidade, ventos e radiação solar.

A restrição hídrica é um dos principais fatores relacionados ao clima que prejudica a performance de determinadas culturas. A cana-de-açúcar, assim como outras plantas, precisa de condições adequadas para alcançar seu potencial genético pleno. Fatores externos que comprometem essa condição, considerados estresses para a planta, estão na maioria das vezes relacionados ao clima e comprometem a atividade fotossintética da cana, gerando maior gasto energético na planta e podem comprometer sua produção. Esse cenário exige atenção do produtor pois as respostas das plantas aos estresses abióticos são dinâmicas e complexas, podendo até ser irreversíveis.

Com o avanço das pesquisas em fisiologia vegetal, contamos com alternativas para minimizar os impactos dos estresses climáticos. Nutrientes e aminoácidos utilizados de forma correta podem reduzir perdas de produtividade nos canaviais de forma expressiva; inclusive já observamos em campo resultados excelentes com produtos contendo fósforo, potássio, magnésio e aminoácidos. O teor adequado de fósforo, por exemplo, aumenta a eficiência de uso da água, melhora o rendimento de outros nutrientes, ajuda as plantas a suportarem as baixas temperaturas e o estresse hídrico, acelera a maturidade das plantas e protege o ambiente em decorrência do melhor crescimento das plantas.

Quanto ao potássio, sabemos que é um regulador osmótico e ativador de enzimas que catalisa reações químicas; a importância de se contar com o magnésio está em seu papel de catalisar a produção de clorofila, além de desempenhar papel vital em várias funções na planta. Os aminoácidos chegam para complementar: quando fornecidos prontos para absorção e metabolismo pelas plantas, promovem economia no gasto energético no momento em que elas precisam poupar essa energia.

Apesar de ser uma excelente alternativa para fatores incontroláveis como o clima, o manejo nutricional para períodos de estresse precisa ser posicionado de forma assertiva. A aplicação deve ocorrer após o período chuvoso, porém o canavial não pode já estar com sinais de estresse, tais como folhas enroladas, amareladas e secas. Também é necessária a atenção à qualidade do produto utilizado pois o efeito pode ser inverso, exigindo da planta uma reação de defesa em um momento em que ela já se encontra debilitada. Produtos de qualidade, com alto nível de tecnologia, associados à aplicação no período correto são determinantes para o produtor alcançar o sucesso do manejo.

* Raíza Machado é engenheira-agrônoma, especialista em Gestão Comercial e Gerente regional de cana-de-açúcar da Ubyfol.
Sobre a Ubyfol
A Ubyfol é uma multinacional brasileira especialista em nutrição vegetal que trabalha no desenvolvimento de produtos especiais, fornecendo macro e micronutrientes para recobrimento de grânulos de fertilizantes, tratamento de sementes, mudas e toletes, e aplicações foliares para todas as culturas agrícolas. Fundada em 1985, a empresa atua em todo o território nacional, Paraguai e Portugal. Eleita a melhor empresa de nutrição vegetal do Brasil por diversas instituições independentes, a Ubyfol semeia a valorização humana como cultura empresarial e une esforços para levar ao agricultor soluções eficientes, apoiadas no conhecimento científico e no domínio das tecnologias mais recentes.


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