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A IPESA participou da Jornada de Atualização em Manejo da Pós-colheita de Precisão, realizada em Uberlândia (MG), no dia 27 de novembro. Para o evento a empresa levou novidades em silo-bolsa, um sistema que tem mudado a forma de pensar quanto à armazenagem de grãos.
A IPESA é uma empresa argentina que atua em mais de 30 países, e no Brasil tem grande força em Goiás e Minas Gerais. Daniel Mundim de Melo, representante técnico comercial da IPESA, que atende as regiões em destaque, conta que trabalha com uma ferramenta de logÃstica chamada silo-bolsa, que tem ajudado sobremaneira os agricultores, cooperativas e armazéns.
 “O Brasil apresenta, hoje, uma deficiência muito grande de armazenagem, e quisemos suprir, com eficiência, esse déficit. Temos disponíveis um silo de 60 metros de comprimento, que armazena até 200 toneladas de grãos e outro de 75 metros, com capacidade para 230 toneladas, ou quase quatro mil sacas“, discorre o representante da empresa.
Crescimento
 A IPESA tem crescido em torno de 25% ao ano no Brasil, dominando quase 70% do mercado brasileiro de silos-bolsa. Tudo isso se deve ao trabalho dedicado, com produtos de qualidade garantida, e excelente atendimento pré e pós-venda.
Na Argentina, a produção agrícola é realizada quase 70% em silo-bolsa. Já no Brasil esse Ãndice está entre 8 e 10%, pois ainda é uma novidade por aqui, com pouco mais de uma década e cinco a seis fabricantes desse produto, sendo a IPESA uma das pioneiras.
Sem desmerecer os silos fixos, o silo-bolsa surgiu para complementar o sistema de armazenagem brasileiro. “Isso porque não se pode construir um armazém de metal ou alvenaria de um dia para o outro, o que leva entre 30 dias a mais de meses, dependendo do caso. Já o silo-bolsa é um sistema mais rápido. Exige, apenas, a máquina embutidora e extratora, estando pronto em dois a três dias para receber a produção agrícola“, compara Daniel Mundim.
Em Uberlândia (MG), a IPESA já tem muitos silos instalados com o Grupo Algar, Cargill, Bungee, Caramuru, e ainda nas regiões próximas, como a Cooprata, em Prata (MG).
O que pode ser armazenado
O silo-bolsa pode armazenar grãos secos, como soja, milho, sorgo, grãos úmidos, silagem, fertilizantes, girassol, feijão, arroz, trigo, e muitos outros, com garantia de conservação, pois o produto é hermeticamente fechado, transformando todo o oxigênio do seu interior em gás carbônico, fazendo com que os grãos entrem em dormência, e assim permita a melhor qualidade do armazenamento.
Custo
A viabilidade do silo-bolsa é muito vantajosa para os produtores, visto que o custo para armazenar 3.000 sacas fica em torno de R$ 0,50 por saca. Se essa mesma produção fosse enviada para um armazém, só de frete se gasta R$ 0,80, fora a armazenagem em si.
E para quem se interessou pelo silo-bolsa, é importante lembrar da necessidade de se ter uma logÃstica de tratores e bazucas, além das máquinas embutidoras e extratoras, e por fim o silo-bolsa, totalizando R$ 95 mil a R$ 100 mil em maquinários, mais R$ 1.500 a R$ 1.600, dependendo do silo-bolsa.