Autor
Fabrício Mascaro
Proprietário da Eucaflora
fmascaroadm@gmail.com
Com a aprovação da Lei de Proteção da Vegetação Nativa, mas amplamente difundida como Novo Código Florestal, (Lei 12.651/ 2012), empresas e proprietários rurais vêm enfrentando dificuldades de encontrar empresas responsáveis, qualificadas e bem estruturadas para desenvolver a recuperação das Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal para regularização de suas propriedades rurais.
Para atender a esta demanda, a F. Mascaro Agroflorestal estruturou e capacitou uma equipe para desenvolver todas as etapas de restauração florestal. Com mais de 1.000 hectares de projetos em fase de implantação e manutenção no Bioma da Mata Atlântica, nossa empresa tem desenvolvido a recuperação dessas áreas por meio do modelo de Sucessão Florestal, em que são plantadas espécies florestais em alta diversidade, de acordo com seu grupo sucessional, ou seja, da mesma forma em que elas ocorrem na floresta natural.
As espécies são divididas em pioneiras (de crescimento rápido), secundárias iniciais, secundárias tardias e clímax (as de crescimento mais lento).
Estratégias
Para se alcançar o sucesso na implantação, adotamos três estratégias para a restauração das áreas, sendo o plantio em área total onde as mudas são plantadas numa densidade de 1.667 indivíduos por hectare utilizando a maior diversidade possível de espécies; o plantio de preenchimento e enriquecimento.
A estratégia é empregada quando o local de plantio apresenta alguns indivíduos da vegetação nativa remanescente, em que promovemos o “enriquecimento” com mais mudas para garantir a retomada da trajetória de restauração ecológica nesses locais e a condução da regeneração, que são áreas que apresentam espécies nativas ainda em estágio inicial ou médio de desenvolvimento. Adotamos técnicas que auxiliam sua colonização por meio de coroamento, controle de gramíneas exóticas e combate a formigas cortadeiras.
Em todos os nossos projetos de restauração executamos os serviços e manutenções com qualidade, eficiência e eficácia, pois ao final do período de desenvolvimento do projeto a cobertura do solo pela vegetação nativa plantada já alcança o sombreamento de 80%, sendo o indicado para florestas plantadas com três anos.
Este índice é uma das diretrizes estabelecidas aos valores de referência para monitoramento de projetos de restauração determinados pela Resolução da Secretaria de Meio Ambiente Nº 32 de 03/04/2014, que reflete no sucesso dos projetos.