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Preço nacional do feijão beneficia toda a cadeia

Crédito IAC
Crédito IAC

Organizar cada vez melhor a cadeia produtiva e criar uma estabilidade positiva de preços tem sido o objetivo do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), juntamente com os demais envolvidos na produção e comercialização de feijão no Brasil. Para que isso se torne possível, o Ibrafe criou o Preço Nacional do Feijão (PNF), que vem sendo adotado como cotação principal por boa parte da cadeia e tem o papel fundamental na divulgação de informações confiáveis por meio de um sistema alimentado por todos os envolvidos no processo produtivo.

O PNF faz a coleta de preços de duas a três vezes ao dia, em cada polo de produção, com mais de 150 contatos diferentes, nas cidades de maior relevância nos cinco Estados com maior produção nacional. São monitorados os valores efetivamente praticados, consultando: produtores, agrônomos, sindicatos rurais, empresas de planejamento agrícola e demais envolvidos da cadeia produtiva.

“Essa amplitude nas fontes de informação a tornam mais confiável. Isso favorece desde o produtor até o consumidor final, já que o sistema dificulta as especulações negativas e a manipulação do mercado, criando uma estabilidade nos preços“, destacou o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders.

Os produtores estão aderindo ao PNF como forma oficial de consulta do mercado e muitos têm a expectativa de finalmente organizar a cadeia.

“Estas cotações estão sendo de extrema importância para nós produtores, a fim de que tenhamos um balizador concreto e confiável do mercado, para tomarmos a melhor decisão na venda de nosso produto. Não ficaremos a mercê de especuladores e de mal intencionados“, ressaltou o produtor de Paracatu (MG), Adson Roberto Ribeiro.

Consumidor Final

Há um ano a alta exorbitante no preço do feijão nas gôndolas dos supermercados de todo o país assustou a população brasileira. O quilo do feijão chegou a custar mais de R$15,00 em muitos lugares.

Entre os principais benefícios trazidos pelo PNF está a estabilização de preços. Quando há informação mais clara sobre plantio e colheita, há uma organização e planejamento do processo de compra e venda, evitando altas astronômicas e quedas prejudiciais.

“Quando desenvolvemos o PNF, nosso objetivo não foi beneficiar somente o produtor. Quando organizamos a cadeia como um todo, fazemos com que todas as engrenagens funcionem bem. Essa estabilidade é boa, tanto para o produtor, que terá garantia de preço justo, quanto para o consumidor, que pagará pelo produto um valor sem os custos de especulação“, informou Lüders.

Essa matéria você encontra na edição de setembro 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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