25.6 C
Uberlândia
domingo, maio 5, 2024
- Publicidade -
InícioDestaquesProdutor de milho deve ponderar mercado e clima

Produtor de milho deve ponderar mercado e clima

Palestrante do IV Encontro Técnico Milho da Fundação MT, que acontece nos dias 22 e 23 de novembro, em Cuiabá-MT, sinaliza que o cereal será afetado pelo atraso na semeadura da soja, indicando tendência de redução de área plantada.

O clima não tem colaborado e a semeadura da soja safra 2023/24 começou com atraso. Essa situação deve impactar diretamente a janela ideal de plantio do milho e, consequentemente, influenciar na adoção das tecnologias a serem empregadas e também no tamanho da área plantada para o próximo ciclo. Este é um dos temas que norteará o IV Encontro Técnico Milho, evento que a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, realiza presencialmente nos próximos dias 22 e 23 de novembro no Hotel Gran Odara, em Cuiabá-MT.

Créditos: Divulgação

Não bastasse o clima, o analista da Agrinvest Commodities, Jefferson Souza, e também palestrante no evento, diz que a classe agrícola enfrenta mais problemas. “O produtor de milho ainda precisa lidar com o achatamento nas margens de produção. Em fevereiro deste ano, os preços do milho no Médio Norte de MT eram negociados acima de R$ 60,00 por saca, mas agora as cotações estão abaixo de R$ 40,00”, detalha. Portanto, as margens que eram bastante satisfatórias foram fortemente comprometidas e, mesmo com uma queda nos custos de produção, os ganhos são muito menores agora do que eram no começo desse ano.

Nas últimas duas semanas, segundo o especialista, o mercado de fertilizantes para o milho de 2ª safra avançou um pouco, no entanto, o atraso ainda é bastante significativo. Já que o maior estado produtor de milho do Brasil, que é o MT, adquiriu cerca de 67% das necessidades para a próxima safra. “Este número é o mais baixo para o período nos últimos cinco anos. Como exemplo, na primeira quinzena de outubro do ano passado as compras para o milho “safrinha” já haviam superado 80%”, reforça.

Souza orienta que com este cenário, a primeira atitude que os produtores deverão tomar para a próxima safra de milho é a redução na tecnologia empregada na cultura. “O segundo ponto é de que existe a possibilidade de redução de área plantada”, completa.

Mais assuntos

Outros temas de relevância para o setor serão debatidos no evento. O painel 1: Mercado e Clima, será moderado por Rafaela Debiasi, especialista do mercado financeiro e agronegócio; com participação do Jefferson Souza, da Agrinvest; Carlos Frederico de Angelis, diretor da Atto Technology; Guilherme Nolasco, presidente executivo da Unem – União Nacional do Etanol de Milho, e produtores.

O painel 2: O que aconteceu com a cultura do milho na safra 2022-2023, vai tratar de desempenho de híbridos em diferentes ambientes de produção, com Daniela Dalla Costa, da Fundação MT; Ecofisiologia para altas produtividades em MT: expectativa x realidade, com o Prof°. Alencar Zanon da UFSM; Adubação nitrogenada: resultados da safra 2022/2023, que será apresentado por Felipe Bertol, da Fundação MT, e ainda debate e lançamento do livro com o Prof°. Alencar Zanon e moderação de Claudinei Kappes, da Nemabio, que também vai contextualizar sobre as produtividades da segunda safra em diferentes regiões de MT.

Já no dia 23 de novembro a programação começa no Painel 3: Proteção de Cultivos – Fungicidas, com destaque para os resultados da Fundação MT, manejo para alto e baixo investimento, análise econômica dos resultados e posicionamento da área de fitopatologia e biológicos. Após, o Painel 4: Proteção de Cultivos – Plantas Daninhas, vai falar da contribuição da cultura do milho no manejo de plantas daninhas, apresentado por Lucas Barcellos, da Fundação MT; além de aspectos práticos no manejo de plantas daninhas no milho, com Laís de Souza Rezende, da Rehagro.

O painel 5: Proteção de Cultivos – Entomologia, falará de cigarrinhas do milho: desafios e oportunidades, com Césio Humberto de Brito, da Universidade Federal de Uberlândia, e também resultados de pesquisa da Fundação MT com Lucia Vivan. Nesta etapa, também será falado de Spodoptera frugiperda: desafios do manejo em milho no Oeste da Bahia, com Antônio Carlos Leite Alves, da Multcrop; e Spodoptera frugiperda x biotecnologias, com resultados de experimentos da Fundação MT em oito safras, mediado por Mariana Ortega.

ARTIGOS RELACIONADOS

Epamig pesquisa mudanças climáticas

O primeiro projeto estuda a relação entre as variáveis meteorológicas e os problemas fitossanitários, que podem ser agravados pelo manejo inadequado da cafeicultura.

Brasil já negociou 225 mil/t de arroz após a isenção da tarifa

O Brasil já negociou um total de 225 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos, Índia e Guiana, que deverão entrar no país na segunda quinzena...

EuroChem Fertilizantes Tocantins é destaque na EXAME MELHORES E MAIORES 2020

Pela primeira vez em sua história, a EuroChem Fertilizantes Tocantins foi escolhida como destaque do segmento Químico e Petroquímico na premiação EXAME MELHORES E MAIORES 2020, o principal ranking de negócios do País. O reconhecimento foi anunciado em evento online da Revista Exame, realizado em 18 de novembro.

Logtech lança produto de crédito de carbono para mercado de logística

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, a goFlux apresenta seu novo produto, para que embarcadores e transportadoras possam medir e compensar suas emissões de CO2.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!