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Projeto leva energia solar para mais de 4 mil famílias da Amazônia

Crédito: Shutterstock

Diferente da maioria das residências brasileiras, onde a eletricidade é considerada um recurso quase óbvio, em muitas localidades da Amazônia, pessoas ainda vivem sem um dos principais insumos para o desenvolvimento das atividades produtivas, educacionais e de lazer. Segundo estimativa do Ministério de Minas e Energia, cerca de 425 mil famílias ainda não têm acesso à energia elétrica, e essa ainda é a situação que vivem milhares de famílias localizadas na calha do Rio Purus, na bacia Amazônica.

Porém, ela está prestes a mudar, graças à parceria da UNICOBA, empresa líder na fabricação de soluções de armazenamento de energia do Brasil, que em conjunto com parceiros está levando energia elétrica para mais de 4 mil famílias. Esse é o projeto “Mais Luz para a Amazônia” de universalização de sistemas de energia liderado pela Amazonas Energia. O projeto vai instalar uma solução de geração solar nas residências de ribeirinhos para garantir o fornecimento de energia durante 24 horas por dia. As placas solares fazem a captação para o carregamento das baterias para que à noite elas supram a necessidade de carga da residência. O processo de instalação já se iniciou utilizando as baterias fabricadas pela UNICOBA na fábrica em Manaus.

Para Marcelo Rodrigues, VP Comercial da UNICOBA: “Quando se tem energia é possível fazer uma mudança significativa na vida dessas pessoas. Energia é habilitadora para dignidade de vida e abre novas portas para a economia local, que pode planejar e expandir novos negócios como bioeconomia e turismo na região”.

A calha do Rio Purus tem quase 3.800 quilômetros que vai próximo a Manaus até a Boca do Acre que será uma das comunidades atendidas. O desafio da UNICOBA é a universalização de sistemas de energia, levar energia a regiões remotas da Amazônia, uma responsabilidade da distribuidora de energia que está na área da Amazônia Legal, compreende Amazonas Energia, Equatorial e Energisa. Especificamente no Amazonas, será levada a chamada energia 4D (Descarbonizada, Descentralizada, Diversificada e Digital) e principalmente democrática.

Essa solução além de efetiva, é também menos poluente, pois substitui o antigo gerador da comunidade, movido a diesel, poluente ao ar da região. A utilização de baterias de lítio também se resume em mais uma vantagem para o ambiente, pois são menos poluentes e tem maior durabilidade e segurança que aquelas de chumbo, também utilizadas nesse tipo de instalação. Com esse sendo um dos maiores projetos de sistemas isolados para residências, a empresa vê a possibilidade de criação de sistemas semelhantes em outras comunidades da região. “Com essa tecnologia, queremos mostrar que a energia solar pode ser a principal fonte sustentável de uma comunidade. É uma energia mais democratizada e digital”, finaliza Marcelo.

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