21.6 C
Uberlândia
sexta-feira, abril 26, 2024
- Publicidade -
InícioArtigosGrãosQuebra é de quase 60% no milho sequeiro e de 24% na...

Quebra é de quase 60% no milho sequeiro e de 24% na soja

Milho – Foto: Divulgação

Levantamento feito pela RTC e divulgado pela FecoAgro/RS apresenta quadro irreversível para os produtores do Estado devido à estiagem

A safra gaúcha de milho sequeiro alcançou uma perda de 59,2% ate o momento, enquanto no milho irrigado é de 13,5% e na soja a perspectiva atual é de 24% mesmo ainda com a semeadura em andamento que já chegou a 93%. Os dados são da Rede Técnica Cooperativa (RTC) e divulgados pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS).

Segundo o presidente da federação, Paulo Pires, a chuva desta semana deu uma amenizada na situação das lavouras, mas os prejuízos são irreversíveis para os produtores. “Este era o momento em que o produtor deveria se capitalizar, inclusive com preços que estão ajudando, mas os custos de produção já serão muito altos e iniciamos de forma melancólica o 2022. Já existe uma mobilização das entidades para que tenhamos ações dos governos federal e estadual no sentido de socorrer este produtor que vinha garantindo essa economia e agora o terá que criar mecanismos para vencer este momento de dificuldade”, salienta.

Pires reforça que as cooperativas agropecuárias estão atentas no sentido do que se puder fazer para assistência aos produtores, mas as altas temperaturas e a falta de chuva já acarretam essas perdas irreversíveis. O dirigente ressalta que é importante que os municípios façam os decretos de emergência neste momento. “Em 2020 produtores de 200 municípios não conseguiram acessar o socorro do governo federal porque não tinham o decreto de emergência. É importante que os prefeitos agora se dediquem a isto”, observa.

Entre as medidas solicitadas, conforme o presidente da FecoAgro/RS, estão a transferência de dívidas financeiras dos produtores, principalmente as que vencem no primeiro semestre, além de uma política clara de armazenagem de água. “Nós temos um volume de chuva no Rio Grande do Sul durante o ano muito alto. Se conseguirmos as licenças que hoje não permitem que a gente faça esta armazenagem em APPs, teremos uma grande área irrigada e hoje está sendo trancada por questões de cunho jurídico e tecnicamente sabemos que não traz problemas para o meio ambiente. Onde temos água armazenada temos uma floração fantástica tanto da vida animal quanto vegetal”, complementa.

Foto: Divulgação
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

ARTIGOS RELACIONADOS

Corteva Agriscience lança Utrisha™ N

Produto pode ser utilizado na cultura de milho e é aplicado de forma foliar, estando presente em todo o ciclo da cultura.

Milho: volume alto, rentabilidade baixa

Volume de grãos aumentou 16%, mas o preço do milho reduziu em torno de 40%, pontua Aprosoja-MT

Impacto da calagem na soja

Pesquisa realizada pela Fundação MT traz constatações acerca da importância da diversidade de cultivos para obter maior rendimento e controle de populações de nematoides

Transporte incorreto da soja

Uma cena muito comum ainda quando estamos de passagem pelas rodovias do País é vermos ...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!