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Setor florestal comemora o Dia de Proteção às Florestas

Mosaicos na área de influência da Bracell na Bahia (3m) / Divulgação

A data de 17 de julho, o Dia de Proteção às Florestas, é uma forma de homenagear todos os tipos de florestas e, também, de buscar conscientizar a população mundial sobre a importância de seu uso sustentável. Serve também como um reforço para os cuidados que se deve ter no âmbito ambiental e, em todo o mundo, empresas têm investido na “economia verde”, unindo o fator de preservação às práticas de gestão sustentável.

“O setor brasileiro de árvores cultivadas já vem trabalhando há décadas para aumentar sua produtividade utilizando menos recursos naturais, enquanto oferece uma grande gama de bioprodutos, recicláveis e biodegradáveis, para suprir as demandas globais por uma economia mais verde. Respeito ao meio ambiente e à biodiversidade em nosso setor é também um resultado prioritário, que temos medido com dados e bons exemplos, colhendo sempre grandes avanços em prol da sustentabilidade”, comentou Wilson Andrade, diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).

Além disso, o setor no Brasil tem outro diferencial: todos os produtos fabricados são originados de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas exclusivamente para este fim, sempre em áreas previamente degradadas (portanto sem desmatamento). Esse é outro fato que contribui para a preservação dos biomas e sua biodiversidade.

A Bahia está em sintonia com este cenário. No estado são 700 mil hectares de plantações florestais e 450 mil hectares de florestas nativas destinadas à preservação ambiental. Por aqui são plantadas 250 mil árvores por dia.

“As florestas plantadas são essenciais para a preservação das matas nativas e responsáveis pela produção de quase 5 mil produtos que usamos em nosso dia a dia, incluindo papel, celulose, pisos, móveis, cosméticos, além de geração de energia. Além disso, o uso de produtos de base florestal gera um importante benefício climático, pois ajuda a evitar ou minimizar o uso de produtos baseados em fontes fósseis ou não renováveis, evitando emissões ao longo de diversas cadeias produtivas. Os produtos de base florestal mantêm o carbono estocado ao longo de sua vida útil”, afirma Andrade.

Alguns exemplos na Bahia

Recentemente, a Suzano aderiu ao segundo ciclo de investimentos do FASB, iniciativa que vai conectar 170 mil hectares de fragmentos florestais entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, numa extensão de 500 km. O objetivo dos corredores ecológicos é promover a conectividade da paisagem e melhorar as condições ambientais para manutenção das comunidades de fauna e flora diante das flutuações climáticas e das atividades humanas que afetam o meio ambiente.

Outra iniciativa da empresa é um programa de restauração ecológica, concentrando-se na recuperação e enriquecimento de áreas por meio do plantio de espécies nativas e da preservação da vegetação natural. Com mais de 24 mil hectares de áreas em processo de restauração nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia, a iniciativa contribui para o aumento da cobertura florestal e protege importantes nascentes e mananciais hídricos.

Asaçõesde conservação de áreas estão em sintonia com a preservação da biodiversidade. A Suzano realiza intenso monitoramento e já identificou em suas áreas, somente na Bahia, mais de 420 espécies de aves, mais de 60 espécies de mamíferos e cerca de 900 espécies de plantas.

A Suzano dispõe de um robusto sistema de monitoramento e combate a incêndios florestais, um dos principais riscos para a biodiversidade. Mantém torres, estações meteorológicas e um processo de levantamento de riscos de novos focos de fogo, além do canal Guardiões da Floresta, que atende pelo 0800 203 0000, que pode ser acionado pela população para reportar situações como princípios de incêndio e outras ocorrências (caça, invasões etc.).

A Suzano também é referência no desenvolvimento de alternativas de controle biológico para substituir o uso de defensivos nas plantações de eucalipto. Em 2023, foram produzidos nos laboratórios da empresa aproximadamente 249 milhões de inimigos naturais, que foram liberados em 343.245 hectares, evitando danos de pragas e possíveis aplicações de inseticidas químicos.

A biotecnologia também faz parte do esforço para aumentar a produtividade das áreas de plantio, reduzindo a demanda por novas áreas, e, dessa forma, contribuindo com a resiliência das plantações. Entre as estratégias adotadas estão o melhoramento genético e a adaptação do eucalipto via caracterização da resistência dos clones a pragas e doenças.

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