Em um ano
atípico, onde a pandemia do Covid-19 assolou diversos setores do mercado
mundial, existem as empresas que conseguiram atingir resultados bastante
significativos. É o caso da Arpac – startup de tecnologia em serviços
agrícolas – que tem auxiliado o setor com voos de imagem feitos por drones,
pulverização de defensivos em áreas específicas e catação química” por
“localizada (catação) e de área total, além da aplicação de biológicos,
que já contou com mais de R$ 2,5 milhões em investimentos, 1,2 milhão somente
em 2020.
Apesar da crise financeira, o agronegócio tem mantido os números em alta
e empresas que atuam nesse ramo já conseguem visualizar um balanço extremamente
importante neste ano. “Sobrevoamos mais de 80 mil hectares até o mês de
outubro. A empresa teve um crescimento muito positivo e expandimos os negócios
em diversas regiões do estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul, além do
início das operações nos EUA, aponta o CEO da startup, Eduardo Goerl.
Ainda de acordo com Eduardo, em novembro, a empresa fechou em alta e com
uma demanda crescente também em regiões como Rondônia, Goiás e Minas Gerais.
“Em 2020, reforçamos nossa atuação em Cana-de-açúcar e Pastagem, mas
também, pela primeira vez, trabalhamos em culturas como banana, alface, trigo,
mamão, áreas de cultivo de pinus e de pós-colheita de eucalipto”,
acrescenta.
Para 2021, a expectativa é bastante animadora. “A Arpac espera
quadruplicar a frota de drones e operadores para sobrevoos diários em diversas
culturas, mas principalmente em áreas de cana-de-açúcar, pastagem e
grãos”, conclui o empresário.
Com o planejamento para começar a atuação em novas regiões do Brasil já
no primeiro trimestre do ano que vem, a Arpac, que atualmente conta com 45
funcionários,tem a meta de aumentar o número de colaboradores para 60, o que
possibilitará sobrevoar 60 mil hectares até Abril de 2021.
Sobre a ARPAC
Fundada em 2016, pelo administrador de empresas e piloto de avião, Eduardo
Goerl, a Arpac nasceu após o empresário enxergar o potencial de utilização de
tecnologia de drones para pulverização agrícola. Desde então a empresa passou a
firmar parcerias com o setor, inclusive com instituições como ACE, BASF,
Raízen, Agribela, Corteva e Taranis, sobrevoando mais de 100 mil hectares para
pulverização de químicos, liberação de macro-biológicos e captação de imagens.
Com polos de operação no Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Mato Grosso,
conta com 45 funcionários e já recebeu R$ 2,5 milhões em investimentos
(DroneFund, ACE/BASF, BVC, e investidores-anjo).