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Tecnologia no combate da estiagem

Resultados positivos foram observados em lavouras experimentais de soja e de milho na região Norte do Rio Grande do Sul

Em um dos verões mais secos no Rio Grande Sul, assolado pela terceira vez consecutiva pela estiagem, alguns produtores no norte do Estado verificaram como as plantas podem se socorrer de fitoesteróis e prosperar. Mesmo com sérios impactos causados pelo déficit hídrico, compactação do solo, temperatura extrema e elevada intensidade luminosa, a nodulação nas raízes da soja foi apenas um dos fatores que comprovou o resultado do teste realizado em uma lavoura de soja da região de Não-Me-Toque (RS).

Comparativo Plantas
Crédito: Divulgação

Culturas de soja e milho da safra 2022/2023 fizeram parte de um trabalho de experimentação com diversas instituições de pesquisa e com diversas áreas ao nível de campo, enfrentando as dificuldades junto com os agricultores, implementando e adaptando a ferramenta para o mercado brasileiro. Responsável pelo Marketing e Vendas da Elicit Plant Brasil, Felipe Sulzbach descreve que os resultados estão consistentes, nos mesmos patamares comparando os resultados nos Estados Unidos e Europa. “Conforme os resultados parciais de pesquisa, através da redução das perdas causadas pelos estresses abióticos, a tecnologia demonstra resultados com incrementos significativos com o uso do Fitoesterol, com 9% e 7,4% de incremento nas culturas do milho e soja respectivamente”, detalha.

No caso citado, foram observadas diversas características das plantas tratadas, como uma maior nodulação na raiz. A planta de soja estava com 5 centímetros a mais, ou seja, 13% de incremento, no estágio de florescimento. Felipe Sulzbach visitou a propriedade e fotografou as duas plantas (duas mudas). A presença de nódulos em maior quantidade e atividade, comprova a ação das bactérias que fixam o nitrogênio, formando os nódulos. É o chamado processo de fixação biológica de nitrogênio (FBN). O nitrogênio é um dos nutrientes fundamentais para a cultura da soja e está presente em todas as fases de desenvolvimento da planta. “Também houve a mensuração da massa fresca da planta em mais 6,6%, o peso de raízes em +17% e o número de nós em +9% nas avaliações, com resultados expressivos na área tratada. Com o início das colheitas, a diferença é representativa”, salienta Sulzbach.

Os mesmos resultados podem ser observados no cultivo do milho, em trabalhos também conduzidos na região. A plantas suportam mais a seca, mostrando que a atividade estomática das plantas não cessa, mesmo com altas temperaturas e restrição hídrica. Dessa forma a planta continua se desenvolvendo, resultando em uma maior produtividade. “Os agricultores através do conhecimento constroem a produtividade da lavoura, para isso precisam entender a planta e o ambiente, isso é uma necessidade, visto que com técnicas e ajustes podemos suportar condições abióticas adversas mantendo os índices produtivos e rentabilidade”, destaca Karol Czelusniak, responsável pelo Desenvolvimento de Mercado da Elicit Plant Brasil.

Segundo ele, os trabalhos de pesquisa com os agricultores devem prosseguir até a finalização das colheitas. Czelusniak frisa que o Fitoesterol que se mostrou solução única, orgânica e eficaz na redução dos impactos causados por estresse abióticos, como o estresse hídrico, atuando por meio de moléculas de origem vegetal que ajudam a otimizar o consumo de água, amenizando o estresse hídrico da planta, ajudando-as a expressarem o seu potencial produtivo.


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