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Uso de bioinsumos impede perdas na produção de frutas devido à crise hídrica

Mangas – Crédito: Paulo Dantas

Segundo maior produtor de frutas do Brasil e com três municípios entre os maiores produtores de manga no país, a Bahia enfrenta um período crítico de estiagem, além de incêndios. “O estado já tem 101 municípios com decretos de emergência por seca, atingindo de forma direta população de mais de um milhão de pessoas. A produção de alimentos também precisa de água”, informa Antônio Fonseca, supervisor regional da Korin Agricultura e Meio Ambiente. 

É justamente na divisão entre Bahia e Pernambuco que fica o maior polo de produção da fruticultura brasileira. A cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, concentra importante parcela dos produtores de frutas frescas, especialmente manga e uva. As frutas produzidas ali são exportadas principalmente para o mercado europeu. Neste momento, os rios e barragens que abastecem a região registram o menor nível dos últimos quatro anos no mesmo período. 

“Além de enfrentar redução de preços das frutas, os produtores também encaram um longo período de estiagem que afeta não só a Bahia, mas o Brasil todo”, afirma Antônio Fonseca. Segundo o supervisor da Korin Agricultura, pequenos e médios agricultores já começam a relatar perdas devido à seca.

Mesmo em situações de crise hídrica como o atual, o uso de bioinsumos nos cultivos contribui para diminuir o impacto devastador da seca. “Aplicando produtos biológicos via solo é possível manter o equilíbrio nutricional da planta, mesmo com suprimento reduzido de água. Os bioinsumos atuam na descompactação do solo, o que permite maior retenção de umidade. Eles também garantem mais resistência aos patógenos, dando assim melhores condições de produção”, explica Antonio Fonseca. 

Para essas situações, a Korin Agricultura e Meio Ambiente, pioneira na produção de bioinsumos no Brasil, oferece FertPremium/Bokashi, tecnologia que atua diretamente nas melhorias das condições biológicas e hídricas do solo. Os compostos bioativos presentes na fórmula tornam eficaz o biossistema agrícola em favor da maior produção e consequente rentabilidades dos produtores.

A adoção de bioinsumos para o aumento da resiliência das plantas por meio de condicionamento biológico do solo vem ganhando força no Brasil. Segundo António Fonseca, trata-se de uma solução viável, já que é uma tecnologia de fácil preparo e menor custo. “Com o uso de bioinsumos, principalmente para melhoria do solo, as plantas ganham expansão radicular, acessando mais água e nutrientes presentes no solo”, completa. 

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