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Manejo biológico do solo pode ser a chave para mitigar emergências climáticas no agronegócio

Divulgação

Cada vez mais frequentes e devastadoras, as catástrofes naturais têm trazido à tona a urgente necessidade de práticas agrícolas mais sustentáveis. Com o aumento da população mundial, a segurança alimentar se tornou uma prioridade, e a tecnificação das produções agropecuárias é fundamental. No entanto, essa modernização deve ser feita de maneira que preserve o meio ambiente e promova a sustentabilidade.

Um dos principais aliados nessa transformação são os produtos biológicos, que ajudam a um solo mais resiliente e agem em sinergia com os demais insumos químicos. Pesquisadores entenderam que para aumentar produtividades, diminuir pragas e ter plantas mais resilientes, é preciso dar atenção para o manejo do solo.

Mais do que promover, restabelecer a biodiversidade original do solo é um manejo que vem se destacando. A Microgeo, empresa brasileira de manejo biológico do solo, desenvolveu uma tecnologia inovadora, o Microgeo®. Um componente balanceado que nutre, regula e mantém um processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) na própria fazenda. O Composto Líquido, produzido pela CLC, quando aplicado nas lavouras restabelece o microbioma do solo resultando em inúmeros benefícios especialmente a resistência a fatores climáticos extremos.

O uso da dessa biotecnologia produz microrganismos exclusivos adaptados ao local de aplicação, promovendo benefícios multifuncionais e garantindo maior eficiência nos resultados agronômicos. Pode ser aplicada via pulverização, fertirrigação e em conjunto com outros insumos, independente das condições climáticas. Inteligente e 100% natural, a solução está alinhada com a preocupação global pela saúde e bem-estar ambiental.

Hamilton Rossetto, um dos sócios da empresa PHD, produz soja e cana e utiliza a Biotecnologia Microgeo® há 8 anos. Visualmente e através de análises laboratoriais, o produtor tem registrado melhorias e resultados importantes com o manejo biológico do solo.

“Enfrentamos muitas dificuldades devido ao solo arenoso e restritivo (classificação D e E). Com baixa capacidade de matéria orgânica e nutrientes, a gente precisa de outras tecnologias para conseguir uma produção adequada. Desde que adotamos o Microgeo® temos visto resultados positivos, hoje usamos em 100% da nossa área”, contou.

O produtor detalhou que os fatores climáticos não foram favoráveis nesta safra: “Nós tivemos um ano muito ruim climaticamente falando, um ano muito seco, a cana estressou muito, mas a gente está utilizando algumas tecnologias dentro das quais o Microgeo®, o que está amenizando o fator climático. Mesmo com essa questão, tivemos um aumento de 8 a 10% na produtividade. Esse é o nosso verdadeiro intuito, amenizar os malefícios que o fator climático pode estar trazendo para a gente. Nós recomendamos o uso da Biotecnologia Microgeo®, até por isso a gente usa há tanto tempo”, concluiu Rossetto.

Além disso, análises de DNA feitas pelo laboratório Andrios Assessoria de Piracicaba revelaram um resultado de 890 grupos de bactérias benéficas na Bioestação, demonstrando a rica biodiversidade promovida pelo Microgeo®.

O processo de produção do insumo é todo feito na própria fazenda, com a instalação de uma Bioestação que facilita a produção do insumo e a logística de aplicação das propriedades, proporcionando tecnificação e autonomia aos agricultores. O Coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo Eng. Agr. Marco Antonio Farias, explicou os mecanismos pelos quais a Biotecnologia Microgeo® beneficia as plantações: a reposição da biota do solo é fundamental para restabelecer a diversidade e funcionalidade do sistema agrícola. Em áreas tratadas com Microgeo®, observamos melhora nas condições físicas, químicas e biológicas do solo, o que resulta em plantas mais resistentes ao estresse hídrico e com sistemas radiculares mais robustos, proporcionando melhores condições para as cultivares expressarem seu potencial produtivo. A transição para uma agricultura mais eficiente e sustentável é um processo necessário para garantir a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente”.

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