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Qual a eficiência de adjuvantes na pulverização aérea?

Eles podem melhorar a adesão das gotas à superfície das plantas, reduzir a deriva e as perdas por evaporação, além de facilitar a penetração dos agroquímicos nas estruturas vegetais.

Foto: Shutterstock

Thiago Feliph Silva Fernandes
Engenheiro agrônomo e mestre em Agronomia – UNESP
thiago.feliph@unesp.br

A aplicação de adjuvantes na pulverização aérea em vastas áreas agrícolas tem ganhado destaque no cenário brasileiro, impulsionada pelos desafios enfrentados nesse processo. Problemas como o espalhamento desigual, a baixa adesão das gotas às folhas, a deriva das partículas pulverizadas e as perdas por evaporação têm enfatizado a necessidade de soluções eficazes para aprimorar a eficiência da aplicação.

A solução

Os adjuvantes assumem um papel vital na superação desses desafios, promovendo uma distribuição mais homogênea e eficaz dos produtos fitossanitários.

Especificamente os adjuvantes utilitários têm se destacado por suas funções específicas, que visam otimizar diversos aspectos do processo de pulverização.

Entre essas funções, incluem-se o aumento da adesão das gotas às folhas, a redução da deriva, a minimização das perdas por evaporação e a melhoria da dispersão dos produtos sobre as plantas. Tais características desempenham um papel fundamental na eficácia da aplicação e na redução do desperdício.

A escolha

No momento de selecionar o adjuvante mais apropriado para uma determinada aplicação aérea, uma série de critérios devem ser considerados.

Aspectos como o tipo de produto a ser pulverizado, as condições climáticas, o tipo de cultura e o equipamento utilizado exercem influência na escolha do adjuvante mais adequado para alcançar os resultados desejados.

É essencial destacar que a eficácia dos adjuvantes pode variar de acordo com o tipo de cultura e as condições ambientais. Determinados adjuvantes podem apresentar melhor desempenho em algumas culturas ou sob condições específicas de umidade, temperatura e vento.

Dessa forma, a seleção do adjuvante ideal deve considerar as particularidades de cada situação.

Otimizando a técnica

Além da escolha do adjuvante, outras práticas podem ser adotadas para aprimorar a eficiência e minimizar os problemas durante a pulverização aérea. Isso inclui a calibração adequada dos equipamentos, a seleção do momento oportuno para a aplicação e o monitoramento das condições meteorológicas.

Os produtores podem avaliar a eficácia dos adjuvantes na prática por meio de testes de campo e observações durante o processo de pulverização. A uniformidade da cobertura foliar, a redução da deriva e o aumento da eficácia dos produtos aplicados são indicadores cruciais a serem considerados na avaliação.

Em termos de benefícios econômicos e ambientais, a utilização adequada de adjuvantes na pulverização aérea pode trazer vantagens significativas.

Uma aplicação mais eficiente dos produtos fitossanitários resulta em uma melhor proteção das culturas, aumento da produtividade e redução dos custos de produção.

Além disso, a redução da deriva e das perdas por evaporação contribui para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade da atividade agrícola.

Em conclusão, os adjuvantes desempenham um papel fundamental na otimização da pulverização aérea em grandes áreas agrícolas, oferecendo soluções eficazes para os desafios enfrentados pelos produtores. A compreensão aprofundada de suas funções, critérios de seleção e impactos é essencial para maximizar os benefícios dessa prática e promover uma agricultura mais sustentável e produtiva.

Os adjuvantes desempenham várias funções cruciais para otimizar a pulverização aérea. Eles podem melhorar a adesão das gotas às superfícies das plantas, reduzir a deriva e as perdas por evaporação, além de facilitar a penetração dos agroquímicos nas estruturas vegetais. Essas ações combinadas resultam em uma distribuição mais uniforme e eficiente dos produtos agrícolas.

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