21.7 C
Uberlândia
segunda-feira, novembro 25, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioArtigosHortifrútiOs dois lados da moeda

Os dois lados da moeda

 

Ricardo AntonioAyub

Engenheiro agrônomo, mestre em Fitotecnia, doutor em Biologia Celular e Molecular, pós-doutor em Biotecnologia e em Armazenagem de Frutos e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Departamento de Fitotecnia

rayub@uepg.br

 Ricardo Antonio Ayub, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa - Crédito Arquivo pessoal
Ricardo Antonio Ayub, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa – Crédito Arquivo pessoal

A cultura do maracujazeiro é suscetível a várias doenças, dentre elas a bacteriose causada por Xanthomonasaxonopodispv. Passiflorae. Esta bactéria, se presente na área, pode dizimar a cultura. Partindo então do princípio que não há doença na área, pode-se pensar em poda.

Novamente, voltamos à discussão, agora de quantas safras o produtor espera poder colher após o plantio. Se a cultura se der em áreas onde existam doenças ou áreas suscetíveis ao aparecimento principalmente da Xanthomonas, frisando novamente a questão, que inviabilizem a cultura por mais de um ano, a poda de produção é desnecessária.

De novo, o maracujazeiro pode ser explorado por até três anos, em áreas comerciais. Neste caso, fazemos a poda de formação, que consiste em deixar apenas um ramo crescer até o arame, e daí despontá-lo deixando-se dois ramos que formarão a estrutura primária da planta, sendo um ramo para a direita e um para a esquerda.

A partir deste ponto, independente se a condução será em espaldeira, onde os ramos secundários crescerão livremente em direção ao solo ou latada, na condução horizontal, após o primeiro ano, o maracujá terá dado dois picos de produção – os ramos primários serão podados a 80cm e os secundários a 50cm, estimulando uma nova brotação de produção.

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Vale a pena?

Em minha opinião, é um risco desnecessário podar o maracujá. Eu faria apenas a poda de ramos secos, melhorando o arejamento da planta, facilitando os tratamentos fitossanitários e diminuindo o peso da estrutura.

Essa matéria você encontra na edição de maio 2017  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

ARTIGOS RELACIONADOS

Panorama nacional da produção de abacate

Autores Elisamara Caldeira do Nascimento Pós-doutoranda PPG – Agricultura Tropical – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) elisamara.caldeira@gmail.com Glaucio da Cruz Genuncio Doutor e...

Genética e manejo no controle de viroses do tomateiro

    Leysimar Ribeiro Pitzr Guimarães Engenheira agrônoma e doutora em Proteção de Plantas - UNESP leysimarpitzr@yahoo.com.br Carlos Antonio dos Santos Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia - UFRRJ carlosantoniods@ufrrj.br Margarida Goréte...

Pimenta-do-reino: cultivo é crescente no Brasil

A pimenta-do-reino, uma das especiarias mais antigas conhecidas, por ser uma planta de origem tropical, encontrou no Brasil condições ideais para o seu desenvolvimento e tem ganhado o gosto dos produtores brasileiros.

Produção de maracujá – Um dos segredos do sucesso está na colheita

  Maria Cecília de Arruda Palharini mcarruda@apta.sp.gov.br Rosemary M. de AlmeidaBertani Doutoras e pesquisadoras científicas da APTA/Polo Regional Centro-Oeste Sueellen Pereira da Silva Mestranda " FCA/UNESP   De maneira geral, para plantios...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!