A área de florestas plantadas de eucalipto em Mato Grosso do Sul já chegou a 1.000.000 de hectares, segundo dados divulgados pelo Projeto SIGA, da Aprosoja-MS.
Ao mesmo tempo em que é uma comemoração, levanta outro problema, quem vai consumir todo este maciço florestal nos próximos anos? As fábricas de celulose já vão consumir perto de metade desta área, mas e o restante? O governo do Estado, em parceria com a Reflore, Fiems, Senar e Famasul, está atento a este problema, estimulando a vinda de novas empresas e a diversificação da cadeia produtiva.
O Senar e a Famasul, por sua parte,promovera,, em parceria com a Paulo Cardoso Comunicações, no dia 31 de maio, em Três Lagoas (MT), mais uma etapa do Programa Mais Floresta com o tema Casas de Madeira ” um novo mercado para o eucalipto.
“Este é um mercado que está crescendo muito em todo o Brasil. No âmbito da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as entidades já estão debatendo este assunto para regulamentar o setor. Quando se normatiza um produto, toda a cadeia produtiva ” fabricantes, fornecedores e consumidores ” se organiza e otimiza a produção. A publicação dessa norma, considerada um marco para o desenvolvimento da construção no País, é resultado do diálogo e da parceria entre o setor produtivo e fornecedores“, explica Paulo Pupo, superintendente executivo da ABIMCI ” Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente.
Tendência
A construção de casas de madeira vem crescendo em todo o Brasil. O segundo conjunto habitacional do projeto Minha Casa Minha Vida do País, totalmente fabricado com madeira no sistema wood frame, se encontra em Mato Grosso do Sul, mais exatamente na cidade de Dourados, onde estão sendo construÃdas 440 casas.
“E o nosso objetivo neste evento do dia 31 foi trazer informações de qualidade para que o setor saiba exatamente como é este mercado, como conduzir uma floresta de eucalipto para serraria, como construir uma casa de madeira e conhecer a experiência da Argentina, que tem a mesma área de florestas plantadas que o nosso Estado e utiliza a madeira para a construção civil já há muitos anos“, salienta Paulo Cardoso, coordenador do evento.