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Hazera estreia na Hortitec

Fotos Ana Maria Diniz
Fotos Ana Maria Diniz

Pelo primeiro ano a Hazera participou da Hortitec. “A importância de estarmos presentes é principalmente promover a marca Hazera no Brasil. Até 2005 a empresa tinha produtos no Brasil, mas apenas via distribuidores. Em 2006 foi aberta sua própria subsidiária e, com ela, os lançamentos de novos produtos. Desde então a empresa vem crescendo e agora, para consolidar ainda mais a marca, está presente na Hortitec, evento mais importante da horticultura“, diz Carina de Cássia Reis, coordenadora de Marketing e Administração de Vendas.

Lançamentos

A nível global a Hazera trabalha no melhoramento genético de 12 culturas, sendo as mais importantes o tomate, a cebola e a melancia, além de comercializar culturas provenientes de outros fornecedores.“Levamos para a feira os tomates Maestrina e Royale e a cebola Rio Grande, todos lançamentos. Apresentamos ainda a cebola Corumbá, que é pré-lançamento e começa a ser vendida apenas na próxima safra (2018), mas já vemos que é um material com características genéticas superiores, agregando ainda mais à nossa linha de produtos. O grande sucesso, entretanto, é a mini melanciasem sementes, segmento em que somos líderes, e este ano trouxemos para a feira a mini melancia com semente“, enumera Carina Reis.

Tomates

O tomate Maestrina, que tem umaplanta mais vigorosa e um fruto grande, é resistente ao geminivírus e ao vira-cabeça, que são problemas sérios no Brasil, enquanto o Royale, que tem fruto mais padronizado e de qualidade excepcional, é ainda mais completo, sendo resistente também ao Fusarium 3.

Ambos são do segmento tipo salada ou Carmen, que foi um divisor de águas em se tratando da característica de longa vida. “Carmen foi o primeiro produto comercial com essa característica e pelo enorme grau de adaptabilidade a diferentes condições, ele foi líder mundial de mercado por muitos anos“, afirma Carina Reis.

A grande vantagem do Maestrina e do Royale é que são extremamente produtivos, com características de qualidade de fruto excelente e um pacote completo de resistência. Ambos têm seus posicionamentos específicos conforme a época de plantio e o mercado atendido.

“O que vendemos é genética, e as sementes são apenas vetores. A genética se expressa conforme o ambiente em que se encontra, e por isso precisamos fazer ajustes, para que o material tenha o melhor desempenho onde for posicionado. Temos conseguido bastante sucesso no posicionamento dos dois materiais, e acreditamos na aceitação deles. A Hazera continua os trabalhos de melhoramento nesse segmento“, confirma Carina Reis.

Luiz Alberto Bittencourt, conhecido como Beto, gerente geral da Hazera - Fotos Ana Maria Diniz
Luiz Alberto Bittencourt, conhecido como Beto, gerente geral da Hazera – Fotos Ana Maria Diniz

Lançamentos

A Rio Grande, lançada na Hortitec, é do tipo precoce, com uma característica muito importante para seu segmento. “Ela tem uma formação de casca excelente. Nesse segmento, as cebolas de ciclo mais curto, como o próprio nome sugere, terminam o ciclo em um tempo médio menor do que a maioria das variedades. Por esse motivo, existe uma dificuldade muito grande desses materiais terem a casca bem formada quando os frutos estão prontos para serem colhidos. As variedades de ciclo maior possuem mais tempo para desenvolver casca“, explica Luiz Alberto Bittencourt, conhecido como Beto, gerente geral da Hazera.

Além de todas as características de sanidade, vigor e raiz que a Rio Grande tem, nesse segmento específico ela se destaca por sua característica de pele boa, porque os produtores têm mais facilidade quando comercializam a produção em relação ao beneficiamento. “Então, elas são muito bem aceitas nos packinghouses, nos centros de beneficiamento e no próprio mercado em um período em que normalmente não se consegue cebola com essa característica de casca bem formada“, continua Beto.

A empresa tem programas de melhoramento que são direcionados para o Brasil nas culturas de tomate, cebola, melão e melancia.“Alguns dos produtos que a Hazera comercializa são desenvolvidos em Israel e na Holanda, e têm alto grau de adaptabilidade ao Brasil, ampliando seu portfólio.Hoje são mais de 30 variedades registradas e comercializados no Brasil em diferentes culturas“, expõe.

Evento

Para Carina Reis, obalanço da Hortitec foi positivo. “Tivemos um público grande que superou nossas expectativas. Muitos visitantes interessados, trazendo perguntas e sugestões.Muitos produtores já conheciam nossos produtose foram ao nosso estande para nos dar um feedback, o que foi muito bacana para toda a nossa equipe“, confirma.

Beto conta que o trabalho de desenvolvimento de novas variedades é contínuo e busca atender às tendências do mercado, tanto no que tange às necessidades de resistência a doenças e condições de cultivo quanto à criação de produtos e segmentos inovadores, que vão de encontro às exigências do mercado consumidor.

“A Hazera sempre foi pioneira no mercado de hortaliças,trazendo inovações importantes, comovariedades de tomates no segmento que chamamos de boutiques. Então, hoje, além dos tomates convencionais que conhecemos,tipos salada e italiano, temos variedades do segmento gourmet, como os tomates tipo“grape“, tomates cerejas e alguns tomates coloridos, normalmente comercializados em embalagens de tamanhos menoresou em pencas e com mais valor agregado.Nessa linha de trabalho a Hazera se diferencia bastante“, afirma Beto.

Essa matéria você encontra na edição de Agosto 2017  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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