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Copercampos inicia instalação de usina de energia solar

 

 

Crédito Copercampos
Crédito Copercampos

A Copercampos está investindo na geração de energia renovável. No início de outubro, a cooperativa iniciou a construção do seu primeiro Parque Solar na Granja Pinheiros, em Campos Novos (SC).

A usina fotovoltaica da cooperativa terá, inicialmente, capacidade de geração de 1 MW (megawatt), porém, o projeto da Copercampos é de gerar energia solar de 5 MW no parque solar da Granja Pinheiros.

A obra, que conta com 3.024 painéis solares, foi finalizada no mês de novembro. A energia produzida na usina fotovoltaica será enviada às linhas de transmissão da concessionária de energia do Estado. Com a produção inicial de energia, a Copercampos irá atender o consumo da própria Granja Pinheiros e o excedente será direcionado ao Supermercado Copercampos, também em Campos Novos.

De acordo com o presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, o objetivo é produzir energia elétrica limpa e sustentável. “Estamos investindo inicialmente R$ 5 milhões na construção desta usina fotovoltaica, diversificando investimentos e, principalmente, buscando soluções para reduzir custos de operação em nossas unidades. Nosso objetivo é produzir energia limpa, sustentável e com o menor impacto ao ambiente, tornando a Copercampos ainda mais eficiente em suas atividades“, ressaltou Chiocca.

Na construção da usina, a cooperativa deve investir R$ 25 milhões até a finalização do projeto. Chiocca ressalta que a usina de 05 MW deve suprir 30% do consumo atual de energia elétrica da Copercampos.

Inova -projeto sai do papel

O Programa Inova teve início em julho de 2016 na Copercampos, com o objetivo de fomentar a participação dos profissionais que atuam na cooperativa na geração de inovações e melhorias, utilizando a criatividade para o crescimento e perpetuação da empresa.

“O time ‘Sustentabilidade’, formado pelos funcionários Junior de Oliveira Couto, Ademar Haack, Claudemir Moretto, JocelinoZanoni, Marcelo Lucas Vieira dos Santos, Odair Pavan e Vanderlei Cordeiro Gonsalves apresentou o pré-projeto ao comitê de avaliação ainda no ano de 2016. Após debates, foi aprovada a ideia para que o time realizasse estudos mais detalhados sob a instalação da primeira usina de geração de energia solar fotovoltaica da Copercampos, tornando-a a primeira cooperativa do Estado a investir neste segmento“, ressaltou o coordenador do Programa Inova na Copercampos, Cristian Rodrigo Venturin.

Luiz Carlos Chiocca destaca que a ideia foi aprovada pelos diretores e conselheiros e atende aos critérios de gestão sustentável da cooperativa. “Este é um projeto inovador da Copercampos, com investimento em uma nova área e que ressalta a continuidade do nosso trabalho cooperativista. Parabenizo aos profissionais da Copercampos por ter esta ideia e esperamos que outros funcionários tragam novas sugestões inovadoras à nossa diretoria, pois na cooperativa temos uma gestão participativa“, comentou o presidente Chiocca.

O coordenador de Granjas de Suínos da Copercampos, Junior de Oliveira Couto, um dos participantes do time ‘Sustentabilidade’ do Programa Inova se orgulha de fazer parte do projeto. “Queremos agradecer à Copercampos por oportunizar nosso time ‘Sustentabilidade’ a trazer inovação, adquirir novos conhecimentos e aprendizado. A energia solar é limpa, renovável, acessível e rentável“, afirmou Junior.

A energia fotovoltaica

Os painéis solares são constituídos de células fotovoltaicas feitas a partir de materiais semicondutores, normalmente o silício. Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons do material iluminado absorve fótons, partículas de energia presentes na luz solar.

Os painéis são conectados sequencialmente, um ao lado do outro, formando um grupo de geração. Posteriormente essa energia chega ao inversor em corrente contínua (CC), que tem a função de converter em corrente alternada (CA) a forma de energia consumida. A usina contará com 14 inversores, e terá uma área superficial de 6.048 m² de geração.

Toda a energia produzida e convertida será centralizada numa cabine de medição, posteriormente alimentando a rede elétrica existente. O consumo será instantâneo, na granja e supermercado. O excedente de geração irá para a rede elétrica da Celesc, gerando créditos de energia. Em dias chuvosos, nublados e à noite, esses créditos retornarão para as unidades consumidoras. O período para consumo desses créditos é de 60 meses.

Essa é parte da matéria de capa da revista Campo & Negócios Hortifrúti, edição de dezembro 2017. Adquira a sua para leitura completa.

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