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Tudo pronto para a nova safra?

Brenda Ventura de Lima e Silva

Mestre em Fitopatologia e servidora do IF Goiano ” campus Morrinhos

brendavlima@yahoo.com.br

João Pedro Elias Gondim

Engenheiro agrônomo e mestrando em Olericultura ” IF Goiano – campus Morrinhos

Juliano Henrique Alves de Sousa Carvalho

Graduando em Agronomia – IF Goiano ” campus Morrinhos

Rodrigo Vieira da Silva

Engenheiro agrônomo e doutor em Fitopatologia

Professor do IF Goiano ” Campus Morrinhos

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

O Brasil ocupa um lugar de destaque na produção mundial de grãos em consequência, principalmente, da adoção de altas tecnologias, como o plantio de sementes melhoradas, de alto vigor e livres de pragas e doenças.

Mais de 90% dos produtores de grãos de soja, milho, sorgo, trigo, cevada, dentre outras, empregam sementes de qualidade no plantio. O emprego de sementes de qualidade no plantio tem, portanto, influência positiva na preservação do meio ambiente, na obtenção de produtos de qualidade e na redução do custo de produção.

As sementes são um componente fundamental para a sustentação da vida. Elas constituem o alicerce da produtividade agrícola e são responsáveis pela sustentabilidade da agricultura.

A responsabilidade pelo desenvolvimento, universalização, produção e emprego de sementes de boa qualidade é de todos os envolvidos no agronegócio, ou seja, de órgãos governamentais, empresas agrícolas privadas, universidades, institutos federais, órgãos de pesquisa e de extensão rural, além do próprio produtor.

Qualidade das sementes

Crédito Shutterstock
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As sementes constituem-se em um dos meios mais eficientes de disseminação de patógenos causadores de doenças de plantas em grandes distâncias e de sua introdução em locais de cultivo ainda ausentes.

Estes patógenos incluem principalmente os nematoides, fungos, bactérias e vírus. Portanto, a alta qualidade das sementes é a base para a elevação de produtividade agrícola. Os aspectos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários assumem diferentes graus de importância conforme a especificidade, ou seja, o perfil da produção da espécie ou de determinado lote de sementes.

Todavia, uma boa semente deve apresentar elevada capacidade genética de produtividade, alta taxa de germinação e vigor, pureza física, varietal e genética, além de estar livre de microrganismos causadores de doenças e de insetos pragas.

Padrão de sanidade e tratamento de sementes

O potencial máximo de produtividade agrícola é determinado pela carga genética da semente - Crédito Advanta
O potencial máximo de produtividade agrícola é determinado pela carga genética da semente – Crédito Advanta

Os padrões de sanidade da semente são mais fáceis de serem estabelecidos do que os padrões da lavoura produtora de sementes. A certificação sanitária de um lote significa que os níveis de patógenos veiculados por este lote estão abaixo do limiar de dano econômico, e se não houver outra fonte externa de contaminação, as medidas de controle pós-plantio serão desnecessárias.

Entretanto, a certificação sanitária não previne a introdução de um patógeno em uma área de cultivo ou região geográfica. A pesquisa pode determinar a taxa de transmissão de cada espécie de microrganismos causadores de doenças para diferentes níveis de incidência em sementes.

A transformação gênica tem gerado diversos resultados positivos para a sociedade moderna, a saber: produção de novas variedades com resistência a insetos pragas e a microrganismos patogênicos, tolerância à seca, a herbicidas e a melhoria na qualidade nutricional.

Compra de sementes certificadas

O potencial máximo de produtividade agrícola é determinado pela carga genética da semente. Por isso, a semente comercial é produzida dentro de padrões rigorosos de qualidade, para garantir o melhor desempenho no campo, otimizando os benefícios de outros insumos, como as práticas de manejo, os fertilizantes e os defensivos agrícolas.

A qualidade e o vigor podem ser vistos nas denominadas sementes certificadas, em que a certificação tem por fundamento preservar a identidade genética das cultivares, garantindo que a semente comprada é a que consta na embalagem.

No Brasil, o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, instituído pela Lei 10.711/2003, definiu a certificação de sementes ou mudas como “processo de produção executado mediante controle de qualidade em todas as etapas do seu ciclo, incluindo o conhecimento da origem genética e o controle de gerações“.

Portanto, no processo de certificação poderão ser produzidas as seguintes categorias de sementes: genética, básica, certificada de primeira geração – C1 e certificada de segunda geração – C2.

Essa matéria completa você encontra na edição de setembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

 

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