Matheus Giugni
Graduando em Agronomia – Faculdades Integradas de Ourinhos
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Novas tecnologias, aliadas ao uso de sementes melhoradas e ao manejo adequado são utilizadas para aumentar a produtividade das culturas. O uso de defensivos agrícolas no tratamento de sementes visa proteger contra a ação de pragas e patógenos do solo, um método que vem sendo cada vez mais utilizado em detrimento dos efeitos positivos trazidos à semente e à plântula. Outro aspecto para a utilização do tratamento de sementes é a garantia de maior potencial de desenvolvimento inicial da cultura e estabelecimento do estande inicial.
Além de fungicidas, inseticidas e nematicidas, produtos que alteram o crescimento e o desenvolvimento vegetal, como reguladores de crescimento e micronutrientes, podem ser utilizados no tratamento de sementes.
Dentre eles podemos citar os bioestimulantes com a mistura de reguladores de crescimento vegetal, ou de um ou mais reguladores vegetais com outros compostos de natureza bioquímica diferente (aminoácidos, nutrientes, vitaminas, etc.). Esses produtos favorecem a expressão do potencial genético das plantas mediante alterações dos processos vitais e estruturais, promovendo um equilíbrio hormonal e estimulando o desenvolvimento do sistema radicular.
Benefícios
O uso de bioestimulantes destaca-se por ser composto de substâncias naturais ou sintéticas que podem ser aplicadas em sementes, plantas e solo, provocando alterações dos processos vitais e estruturais, a fim de aumentar a produtividade e qualidade de sementes (Ávila et al., 2008) e/ou grãos.
O emprego de bioestimulante como técnica agronômica para otimizar as produções em diversas culturas é cada vez mais comum. Segundo Castro e Vieira (2001), os bioestimulantes, quando aplicados exogenamente, possuem ações similares aos grupos de hormônios vegetais (auxinas, giberelinas e citocininas) e podem contribuir para incremento da produtividade.
Os bioestimulantes promovem o equilíbrio hormonal das plantas, favorecem a expressão do seu potencial genético e, quando aplicados em sementes ou no início do desenvolvimento da planta, promovem maior desenvolvimento do sistema radicular, o que possibilita maior resistência a estresses bióticos, biológicos e nutricionais e, consequentemente, aumento na produção de grãos.
Agem, ainda, na degradação de substâncias de reserva das sementes, na diferenciação, divisão e alongamento celulares.
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