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Sindag – Planos de regulamentar pulverização por drones

Autor

Gabriel Colle
Diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag)
executivo@sindag.org.br

O emprego de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), popularmente conhecidos por drones, tem crescido no Brasil, especialmente no segmento de agricultura de precisão, englobando áreas correlatas, como florestas de precisão e pecuária de precisão.

Existe uma gama de aeronaves que são autônomas, semiautônomas ou remotamente operadas. Além dos componentes de uma aeronave, o drone é composto de uma estação de controle em solo, um sistema de posicionamento global e diversas opções de equipamentos acoplados com finalidades específicas.

De maneira geral, podemos classificar os drones em asa fixa (avião) ou rotativa, sendo que estes podem ser do tipo helicóptero convencional ou multirotor. Quanto à motorização, podem ser movidos por combustíveis líquidos ou por baterias elétricas. Inúmeros tipos de câmeras para captura de imagens podem equipar os drones, entre elas: RGB, térmicas, multiespectrais, hiperespectrais e de sensores ativos.

Versatilidade

Os três principais usos dos drones atualmente são: topografia, imageamento e pulverização. Hoje já existem no país diversas empresas com drones tipo avião, com modernas câmeras acopladas, que permitem estimar a produtividade dos cultivos anuais, identificar focos de doenças e pragas, mapear falhas de adubação e irrigação, podendo, inclusive, gerar mapas de recomendação de ações corretivas.

Realizar o planejamento da construção de taipas (curvas de nível de alta precisão) para a irrigação de lavouras de arroz por inundação é um processo moroso e caro, mas os drones já chegaram neste segmento do agronegócio para auxiliar o setor produtivo.

Drones multirotor também podem estar equipados com câmeras de precisão, para operar em situações que se necessitem manobras menos velozes, contornar obstáculos em voos a baixa altura, decolagem e pouso na vertical, e imagens mais detalhadas.

Regulamentação

O Sindag quer regulamentar drones para pulverização nas lavouras porque, como está no começo do uso da tecnologia, é importante manter a vanguarda na regulamentação, assim como ocorreu nos anos 60, com os primeiros regulamentos da aviação agrícola.

Os drones são também ferramentas de pulverização aérea, complementares e auxiliares da aviação agrícola, embora ainda sem condições de substituí-la integralmente. Por isso é importante manter o padrão de sermos o setor mais regulamentado e seguro a operar no agro.

Os drones trazem como benefícios a precisão e rapidez nas aplicações, dando conta, sozinho, do serviço e auxílio à aviação em propriedades maiores, principalmente nos arremates em pontos próximos a áreas ambientalmente sensíveis ou perto de obstáculos, e ainda em áreas de relevo muito acidentado, por exemplo, no trato de florestas. Neste caso, substitui também equipes em terra, que sofrem com a dificuldade de deslocamento.

Em média, um bom drone de pulverização faz 35 hectares em um dia. Já drones de monitoramento cobrem áreas maiores e mais rapidamente, já que voam mais alto e sem carga, além de “enxergarem” em amplitude maior.

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