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Soluções para manejo seguro de plantas daninhas na cultura da soja

Plantação de soja – foto: divulgação

É preciso atenção especial para o controle das plantas daninhas. Com a intensificação de cultivo e transporte de maquinário acabam aumentando a disseminação de sementes e afetando diretamente o manejo do agricultor.

Pedro Afonso, técnico de desenvolvimento de mercado da BRANDT do Brasil, destaca algumas das principais plantas daninhas que afetam a cultura de soja: Capim-amargoso (Digitaria insularis), Buva (Conyza spp.), Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), Caruru (Amaranthus deflexus e Amaranthus viridis), Apaga fogo (Alternanthera ficoidea), Corda de viola (Ipomoea acuminata), Trapoeraba (Commelina benghalensis), Tiririca (Cyperus haspan), Guanxuma (Sida glaziovii), Beldroega (Portulaca oleracea), Carrapicho de carneiro (Acanthospermum hispidium), Losna branca (Parthenium hysterophorus), e até mesmo o Milho (Zea mays), quando germinado em meio a cultura da soja.

“O controle das principais plantas daninhas requer o uso de herbicidas para redução da presença e/ou eliminação total. O não controle eficaz de plantas invasoras ocasionará competição com a soja por luz e absorção de água e nutrientes, reduzindo a produtividade. Além disso, serão hospedeiras de pragas, doenças e nematoides. A utilização de herbicidas pré-emergentes e/ou pós-emergentes, se faz necessária para que ocorra um controle eficiente. Isso é fundamental para o sucesso do cultivo”, explica o técnico da BRANDT do Brasil.

Há no mercado diversas tecnologias de herbicidas, que atuando em conjunto, promovem melhor controle e menor reinfestação de plantas daninhas.

Além disso, embora haja algumas plantas daninhas resistentes a determinadas moléculas, o manejo de herbicidas será efetivo desde que: realize a escolha adequada dos produtos, utilize a dose correta e considere outros fatores durante a aplicação como por exemplo:  temperatura, velocidade do vento, umidade relativa, ponta de aplicação, velocidade de trabalho, estádio da planta daninha, dentre outros.

“O uso de uma ou mais moléculas de herbicidas, somado a utilização de um equipamento bem regulado, como também a adição de um bom adjuvante ajudará a maximizar a qualidade da aplicação, melhorando a deposição, a uniformidade e o espalhamento das gotas, auxiliando na melhor absorção e controle efetivo dessas plantas invasoras”, afirma o especialista.

Embora o uso de herbicidas é fundamental para atingir altas produtividades, eles podem trazer efeitos deletérios à cultura principal, como redução do sistema radicular, inibição no crescimento de nódulos, redução do índice de área foliar, eficiência fotossintética e absorção de alguns nutrientes essenciais para a soja, como consequência mais tempo para fechar o espaçamento entre linhas, favorecendo a emergência de plantas daninhas. Pontos que afetam diretamente no potencial produtivo da soja.

Sabendo desses efeitos deletérios e visando maximizar o desenvolvimento da soja e seu potencial produtivo a BRANDT trouxe para o mercado brasileiro a tecnologia BRANDT Smart System, utilizada pelo campeão mundial de produtividade de soja, Randy Dowdy (213,2 sc/ha). Essa tecnologia possui uma alta compatibilidade com herbicidas e além de garantir a absorção e translocação de cada nutriente e agir diretamente na fisiologia das plantas, irá proteger a cultura principal dos efeitos deletérios ocasionados por herbicidas, assegurando assim o seu potencial produtivo. Para isso, a BRANDT já disponibiliza no mercado brasileiro dois produtos com essa tecnologia BRANDT Smart Trio e BRANDT Smart Quatro Plus.

Sobre a BRANDT

A BRANDT é uma empresa norte-americana fundada em 1953 por Glen Brandt e sua irmã Evelyn Brandt Thomas, atuando na fabricação de insumos para diversas culturas. Especialista em nutrição vegetal, a empresa está presente em mais de 65 países, com tecnologias inovadoras. A companhia está há cinco anos no Brasil, com sede administrativa em Londrina (PR) e fábrica em Olímpia (SP). No Paraná, a empresa está expandindo sua infraestrutura, aumentando massivamente sua capacidade produtiva. As novas instalações, localizadas na cidade de Cambé (PR), região metropolitana de Londrina (PR), estão previstas para serem inauguradas ao final de 2021.

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