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Tecnologia de origem natural pode minimizar efeitos climáticos nos cafezais

Café – Crédito: Bioatlantis

Em algumas regiões de São Paulo e Minas Gerais, produtores de café estimam quebra de até 40% para a safra 2021, devido ao impacto da estiagem e das temperaturas recordes que assolam os cafezais nos últimos quatro meses. A situação está adversa até para as lavouras irrigadas, mas no cultivo de sequeiro os problemas são mais evidentes.

“Os cafezais estão em plena florada e o problema é que a chuva foi muito fraca, mas suficiente para florir boa parte do pomar em algumas regiões, isso é muito ruim”, explica o engenheiro agrônomo Leonardo Duprat. “A baixa umidade aliada às temperaturas muito altas estão comprometendo essa etapa do ciclo. As temperaturas elevadas, aliadas à estiagem, causam um estresse enorme às flores, com isso a planta tende a abortá-las, o que pode gerar um efeito cascata. Se a florada for ruim, não vai haver um bom pegamento dos grãos e assim por diante”.

O estresse oxidativo, ou abiótico, ocorre em períodos de condições adversas como esta que estamos vivenciando, resultado do acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO) de forma tóxica à planta. Tendo como consequência declínio no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade das plantas.

Uma tecnologia de origem natural está disponível ao mercado com comprovada eficácia na redução dos danos induzidos pelo estresse oxidativo em lavouras. O fortalecedor de plantas Super Fifty® oferece um auxílio significativo para que os prejuízos não sejam ainda maiores. “É preciso manter o potencial que a planta ainda tem e não deixar que ela aborte mais nada. O uso do Super Fifty® se torna importante neste momento, para garantir a manutenção dos grãos recém-formados em chumbinho. Mesmo com o retorno das chuvas em breve, as temperaturas ainda estão altas e é uma fase crítica pra planta, portanto a aplicação é essencial para proteger a planta e minimizar os impactos”, afirma Duprat, que também é gerente técnico da BioAtlantis no Brasil, empresa Irlandesa de biotecnologia que está no mercado desde 2007.

Conforme Duprat, o ideal é aplicar a tecnologia iniciando-se na pré-floração, para minimizar desde o início as perdas. “No entanto, é plenamente possível obter resultados positivos aplicando nas fases de chumbinho/chumbinho expansão e ainda em dezembro/janeiro onde ocorrem aqueles veranicos associado as altas temperaturas. Desta forma, os cafeeiros estarão protegidos do estresse oxidativo, induzido pelo ambiente desfavorável, até a expansão dos frutos”.

O Super Fifty® quando aplicado três a cinco dias antes de um evento de estresse previsto, prepara a planta a tempo para se mobilizar e responder rapidamente ao estresse, desenvolvendo-se como se estivesse em condições não tão adversas. Ele ativa a fotossíntese e produz antioxidantes. O produto também é utilizado em frutas e hortaliças em geral.

Instagram @bio.atlantis

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