Cerca de dois anos depois de lançado, o inseticida Takumi®, do portfólio da Sipcam Nichino Brasil, vem conquistando seu espaço no tratamento dos canaviais frente a infestações da broca-da-cana (Diatraea saccharalis). Conforme especialistas, a tecnologia ancorada ao produto reduz de maneira representativa populações da broca-da-cana, ao mesmo tempo que impede a eclosão em escala de ovos que colocam a praga dentro do canavial.
De acordo com a Sipcam Nichino, o inseticida Takumi® será o tema central da presença da companhia em um evento técnico do setor sucroenergético, marcado para os dias 3 e 4 de agosto na paulista Ribeirão Preto.
Segundo a empresa, nas últimas safras há registro de períodos em que a broca-da-cana chegou a quase 70% das regiões produtoras de açúcar, etanol e energia.
“Na safra 2021-22, áreas comerciais e experimentais permitiram comprovar a ação rápida e eficaz de Takumi® sobre a broca-da-cana”, enfatiza Sérgio Camargo, engenheiro agrônomo, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino. Conforme Camargo, o inseticida Takumi® tem como ingrediente ativo a Flubendiamida 222, e sua nova formulação e dose são adequadas para o controle da broca-da-cana.
Ele adianta também que estudos atrelados ao produto, liderados pela empresa e por pesquisadores do IAC e da Universidade de São Carlos, (UFSCar), indicaram que a Flubendiamida 222 reduziu de 10% para 1% a população da broca em canaviais estratégicos do setor sucroenergético. “Este desempenho é de duas a quatro vezes maior do que o do chamado tratamento do produtor.”
O agrônomo acrescenta que os mesmos estudos apontaram que o inseticida Takumi® impediu a eclosão de quase 50% de ovos da broca-da-cana encontrados no canavial de uma importante unidade produtora do setor sucroenergético. “O produto age rapidamente sobre a praga, logo após a aplicação, por ação de contato e/ou ingestão: a lagarta para de se alimentar e morre em até três dias.”
“Takumi® é seletivo aos inimigos naturais da broca-da-cana e ideal à prática do manejo de resistência dessa praga aos inseticidas. Mostra bom encaixe, ainda, nas estratégias do MIP ou manejo integrado de pragas, que combinam controle químico e controle biológico”, finaliza Sérgio Camargo.