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Essencialidade do nitrogênio para o milho safrinha

Fotos Shutterstock
Fotos Shutterstock

O nitrogênio é um dos nutrientes mais requeridos e de maior custo para a cultura do milho. E sua maior eficiência depende de conhecimentos técnicos e práticos, que proporcionem maior disponibilidade para as plantas.

Segundo Juliano Gullo de Salvo, engenheiro agrônomo, mestre em Solos e Nutrição de Plantas e coordenador técnico da Green Has do Brasil, a maior reserva de nitrogênio no solo está ligada à matéria orgânica sob forma não diretamente disponível para as plantas e que representa mais de 90% do nitrogênio total do solo.

“As principais formas de nitrogênio, ao redor de 2% do disponível, são o amônio (NH4+) e nitrato (NO3-). Vários processos e mecanismos envolvendo sucessivas reações de ordem bioquímica realizadas por microrganismos fazem parte da transformação do N orgânico em inorgânico. E a maior resposta na produtividade por unidade de nitrogênio aplicado está diretamente relacionada com a qualidade, época, fonte e forma de aplicação“, explica o especialista.

Ainda segundo ele, devido às dificuldades na obtenção de teores de N por meio da análise de solo e sua correlação com a produtividade, as recomendações são baseadas na exigência nutricional da cultura, no histórico da lavoura (culturas anteriores, sistema de cultivo adotado) e na produtividade esperada.

Suprimento de nitrogênio

A cultura do milho usualmente requer o uso de adubação nitrogenada em cobertura para complementar a quantidade suprida pelo solo, por ocasião da adubação de plantio, quando se deseja produtividades elevadas.

As fontes solúveis de nitrogênio, quando aplicadas em quantidades pequenas, têm que ser repetidas frequentemente para satisfazer as necessidades da cultura, o que muitas vezes é inviável. Em grandes quantidades, podem perder-se por volatilização de amônia e lixiviação de nitratos e provocar excessivo crescimento vegetativo. As fontes de nitrogênio de liberação lenta para aplicação no solo também podem ter perdas, embora menores que as fontes solúveis.

Atualmente, tem crescido o uso de fontes de nitrogênio de liberação lenta, aplicadas via foliar, reduzindo perdas e auxiliando a planta quando a absorção de N pelas raízes não é suficiente: em solos com elevada salinidade, em caso de falta ou excesso de água e outras ocasiões que possam limitar a absorção radicular.

Atualmente, tem crescido o uso de fontes de nitrogênio de liberação lenta - Fotos Shutterstock
Atualmente, tem crescido o uso de fontes de nitrogênio de liberação lenta – Fotos Shutterstock

Soluções

 

A Green Has do Brasil produz e comercializa na Itália, produtos de alta qualidade, focados em cada fase fisiológica da planta, otimizando e garantindo o fornecimento de elementos em quantidades corretas, de acordo com as recomendações técnicas adequadas para cada cultivo.

“Em nosso programa destacam-se dois produtos que podem ser complementares no manejo nutricional. O primeiro é o Agrucon®, fertilizante mineral em pó hidrossolúvel à base de nitrogênio amoniacal, nitrogênio (N) amídico, magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), ferro (Fe) quelatado por EDTA, manganês (Mn), zinco (Zn), com intervalo de pH que garante uma boa estabilidade da fração quelatada entre 4,3 e 7, prevenindo e corrigindo as deficiências de macro e micronutrientes, além de estimular o desenvolvimento vegetativo e favorecer o enchimento dos frutos“, aponta o agrônomo.

O outro produto é o Nutrolen®, fertilizante nitrogenado formulado com uma fração de nitrogênio formaldeído, proporcionando uma liberação lenta para aplicação foliar. Isto garante nitrogênio por um longo prazo, sem causar excessos vegetativos, reduzindo perdas por volatilização.

“Além disso, apresenta ótima compatibilidade com defensivos, é livre de biureto (impureza comum na ureia) e não é corrosivo aos equipamentos, sendo uma alternativa eficiente no manejo nutricional da cultura do milho“, finaliza Juliano de Salvo.

 

Essa matéria você encontra na edição de maio 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

 

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