O agronegócio tem contribuído sobremaneira para o desenvolvimento socioeconômico do país. Desse modo, a expectativa para o governo democrático é a pacificação do país, a implantação de uma política econômica que leve um crescimento equilibrado dos diferentes setores e a integração entre a iniciativa privada e o poder público para a continuidade de políticas públicas em prol um agronegócio pujante, produtivo, sustentável e capaz de contribuir para a erradicação da insegurança alimentar no mundo, provendo o país de comida e energia de qualidade.
Nesse aspecto, serão necessários a retomada da diplomacia para tratar das questões da geopolítica global, defendendo os interesses nacionais; o combate consistente ao desmatamento de áreas ilegais nos biomas brasileiros, especialmente na Amazônia; a consolidação de políticas ambientais de proteção à biodiversidade; o estímulo das atividades sob responsabilidade do setor privado; e o diálogo incessante entre os entes privados e o governo para formação de políticas adequadas para a competitividade do agro nacional; as reformas administrativa e tributária reduzindo o Custo Brasil.
Fundamental também será a manutenção de uma política de recursos para continuidade do desenvolvimento tecnológico para o setor, apoio a mecanismos de financiamentos para custeio e investimento destinados ao produtor rural; salienta-se também forte empenho para o aumento significativo dos recursos a serem empregados na infraestrutura de transporte da safra e a armazenagem de estoques reguladores, suprimento sustentável de fertilizantes e outras insumos necessários à maior produção e produtividade agrícola, segurança jurídica no campo, combate à criminalidade dentro do meio rural, campanhas de combate às injustas críticas recebidas pelo competente agronegócio brasileiro, interna e externamente. Estas são, em síntese, as principais expectativas da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio em relação às iniciativas do governo eleito.