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O Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana

Ficando atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia, Brasil se destaca nessa fruticultura.

Leila Aparecida Salles Pio
Professora de Fruticultura Tropical –Universidade Federal de Lavras (UFLA)
leila.pio@ufla.br

Atualmente o Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana, atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia. Segundo o IBGE, em 2021 o valor total da produção de banana no Brasil foi de R$ 9.998.070, a quantidade produzida foi de 6.811.374 toneladas e a área colhida foi de 453.273 ha. Porém, a produtividade média ainda é baixa, sendo de apenas 15.027 kg/ha.

Na tabela 1 é possível observar o valor da produção de cada Estado brasileiro em relação ao agronegócio da banana. São Paulo é o que possui maior lucratividade com esta cultura, seguido da Bahia e de Minas Gerais.

Tabela 1. Produção por Estado em 2021

LocalidadeValor da produção (em mil Reais)Produção (t)Área colhida (ha)Rendimento médio (kg/ha
São Paulo1.545.2871.007.34348.01320.981
Bahia1.478.865869.08865.45013.279
Minas Gerais1.274.952791.74647.044 16.830
Santa Catarina1.030.235708.98329.646 23.915
Pará755.979472.28139.73611.885
Pernambuco494.029483.10743.18011.188
Espírito Santo487.506412.68428.79714.331
Ceará438.373412.10335.99711.448
Goiás309.208202.04912.23316.517
Alagoas219.962112.4049.01612.467
Rondônia213.75494.8066.80713.928
Paraná211.985166.7277.08923.519

Fonte: IBGE, 2023

Expansão

A bananicultura é um dos setores do agronegócio que está em franca expansão. O que vemos é uma tendência de subida desses valores a partir do ano de 2018, que se deve tanto ao preço da banana quanto ao aumento das áreas produtivas.

Exportações

As exportações brasileiras de banana reduziram em 2022. Segundo a Secex, o volume embarcado foi de 10,6 mil toneladas para a União Europeia, queda de 44% frente a 2021. Para o Mercosul, a quantidade foi de 73,9 mil toneladas, redução de 16% na mesma comparação.

A diminuição do volume exportado se deve à baixa oferta nacional de nanica no período, sendo esta variedade a principal a ser exportada, o que dificultou até mesmo a comercialização no mercado interno, e está relacionada aos impactos climáticos e menores tratos culturais (devido ao alto custo).

Ao menos a receita das exportações para o Mercosul aumentou em 14% em 2022, já que a baixa oferta no bloco como um todo impulsionou as cotações médias.

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