26.6 C
Uberlândia
sexta-feira, abril 26, 2024
- Publicidade -
InícioArtigosGrãosAção dos adjuvantes na absorção dos defensivos

Ação dos adjuvantes na absorção dos defensivos

Roque de Carvalho Dias

roquediasagro@gmail.com

Vitor Muller Anunciato

vitor.muller@gmail.com

Engenheiros agrônomos, mestres em Proteção de Plantas e doutorandos em Agronomia – UNESP/FCA

Leandro Bianchi

Engenheiro agrônomo, mestre em Produção Vegetal e doutorando em Agronomia – UNESP/FCA

leandro_bianchii@hotmail.com

Ronaldo Machado Junior

Engenheiro agrônomo, mestre em Fitotecnia e doutorando em Genética e Melhoramento “Universidade Federal de Viçosa (UFV)

ronaldo.juniior@ufv.br

Crédito Case IH

Na agricultura contemporânea, o alto nível de tecnologia aliado à alta produção e qualidade do produto colhido requerem extenso uso de insumos agrícolas, seja para nutrição ou para o manejo e controle de pragas, doenças e plantas daninhas.

Contudo, a garantia da produtividade e qualidade, além de outros fatores de produção, dependem da escolha correta de um bom produto e da tecnologia de aplicação mais adequada, de forma que o alvo seja atingido com a dose ideal e com a menor taxa de perdas do produto para o ambiente.

De maneira geral, os defensivos agrícolas são depositados sobre a superfície de partes vegetais, como folhas, ramos e frutos. Alguns devem permanecer sobre essas superfícies, e outros devem ser absorvidos para exercerem seu efeito no interior dos tecidos vegetais.

Dessa maneira, em muitos casos se faz necessário a utilização de substâncias que possam promover uma maior cobertura e facilitar a absorção dessas moléculas.

 

Como otimizar a pulverização

Comparativo com e sem aplicação de adjuvantes – Crédito Roque Dias

Aliado a equipamentos em bom estado de conservação e bem calibrados, o uso de adjuvantes pode garantir grandes ganhos de eficiência na pulverização, sendo fundamental conhecer as características dos agroquímicos que serão utilizados em sua calda de pulverização e os possíveis efeitos da interação entre eles, alinhando assim as características desses produtos com os adjuvantes necessários para correção de adversidades, viabilizando a mistura desses produtos.

Outro fator muito negligenciado pelos produtores é a propriedade da água utilizada para pulverização. Especialmente características como pH, dureza e matéria orgânica presentes na água podem ser corrigidas pela utilização de adjuvantes, evitando perdas associadas a essas características.

 

Função dos adjuvantes

 

Os adjuvantes são aditivos na calda de pulverização que atuam na modificação das propriedades físicas de viscosidade e elasticidade da solução a ser pulverizada, visando facilitar a aplicação ou minimizar possíveis problemas.

Paralelamente, é um ingrediente que melhora as propriedades físicas de uma mistura e que pode atuar alterando as propriedades da superfície dos líquidos ou influenciar na absorção devido à sua ação direta sobre a cutícula.

A tecnologia desses compostos garante que a dose recomendada do produto fitossanitário seja a realmente utilizada, permitindo uma pulverização de excelência. Dentre as principais vantagens, destacam-se:

–Economia de insumos proporcionada pela chegada real ao alvo final;

–Ajuste do pH da água utilizada na calda de pulverização, garantido sua qualidade;

–Eliminação da espuma, em que muitos compostos se perdem pelo derramamento ou até mesmo na hora de pulverizar as plantas;

–Redução na evaporação e decantação da calda;

–Facilitação de misturas e da penetração das gotas nos tecidos vegetais. Como possuem ação antideriva, os adjuvantes reduzem o risco de atingir o local não desejado, o que poderia gerar danos econômicos e socioambientais, aumentar os custos de produção e ocasionar a deposição de defensivos agrícolas em lugares indesejados, prejudicando não apenas o meio ambiente, como a população que reside próximo às lavouras.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

ARTIGOS RELACIONADOS

Kimberlit Agrociências apresenta CA$H

O CA$H promove maior atividade fisiológica e auxilia na indução de resistência das culturas afetadas por pragas e doenças A KimberlitAgrociências fez o pré-lançamento de...

Cafeicultor – O inimigo pode estar na raiz do seu cafeeiro

Ernane Miranda Lemes Engenheiro agrônomo, fitopatologista e doutor em Fitotecnia ernanelemes@yahoo.com.br Lísias Coelho Engenheiro florestal, fitopatologista, Ph.D. e professor do ICIAG-UFU lisias@ufu.br Um dos maiores causadores de perdas à produção...

Bactérias reduzem custos do feijão em 12%

O uso de bactérias para a inoculação do feijoeiro reduz em 75% a utilização de fertilizantes nitrogenados nas lavouras e diminui os custos de produção em 12%, segundo uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). De acordo com o pesquisador Bruno Ewerton da Silveira Cardillo, além de aumentar os custos, os nitrogenados causam a contaminação dos rios, lagos e lençóis freáticos.

Fauna de solo – Importância na nutrição vegetal

Autores Iací Dandara Santos Brasil Tarcila Rosa da Silva Lins Ernandes Macedo da Cunha Neto netomacedo878@gmail.com  Emmanoella Costa Guaraná Araujo Engenheira florestal...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!