A adoção do bioestímulo no manejo na cultura do arroz desponta entre as tendências de manejo do grão de agora aos próximos anos. A análise é da Sipcam Nichino Brasil, que recentemente lançou uma Plataforma de Bioestimulantes, entre estes o de marca Abyss®. Também para a rizicultura, a companhia introduziu no mercado há cerca de dois anos o herbicida Sirtaki® 360 CS, considerado de última geração por especialistas.
De acordo com o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado, estudos da Sipcam Nichino indicam que a introdução do bioestímulo na cultura, combinado ao controle eficaz de invasoras de difícil controle, pragas e doenças, transfere ao produtor ganhos relevantes em produtividade e rentabilidade.
Sobre o bioestimulante Abyss®, assinala o agrônomo, dados respaldam a entrega de desempenho vegetativo superior ao arroz. “Amplia a capacidade fotossintética da cultura”, ele afirma. “Combina micronutrientes e extratos de algas marinhas puros na formulação”. Tais características, diz ele, impactam positivamente nos processos bioquímicos em todos os ‘estádios’ fenológicos do arroz. “Transfere melhor tolerância a condições de estresse para a planta, além de prevenção e recuperação de fitotoxicidade de herbicidas. Otimiza ainda a absorção de nutrientes e o desenvolvimento dos grãos.”
Invasoras da cultura
Em relação à utilização do herbicida Sirtaki® 360 CS no arroz, José de Freitas salienta a potência e eficácia dessa solução no manejo de invasoras de difícil controle, entre estas capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), capim-arroz (Echinochloa crusgalli), trapoeraba (Commelina bengahalensis) e várias daninhas que constam na bula do produto. Conforme Freitas, a recomendação é aplicar na pré-emergência das ervas infestantes (“plante e aplique”).
Segundo a Sipcam Nichino, Sirtaki® 360 CS é descrito como um graminicida sistêmico, seletivo e pré-emergente ancorado no ingrediente ativo clomazone. Para a companhia, o lançamento da solução no país abriu uma nova era em relação à chamada formulação encapsulada (CS), na qual o ativo do herbicida é inserido em microcápsulas menores do que as tradicionais.
“Trata-se de uma tecnologia de última geração, resistente a atritos”, observa Freitas. “Esta característica dá mais precisão à ação graminicida. A chuva não interfere no desempenho do produto, ao contrário, funciona como um agente ativador”, ela acrescenta.