Por AgroUrbano Comunicação
Para atender a essa necessidade, os produtores contam um bioativo de origem natural para reduzir o impacto do frio intenso nas culturas. Desenvolvido na Irlanda, o bioestimulante SuperFifty vem sendo utilizado no Brasil desde 2018 em culturas como a do café, e, mais recentemente, vem sendo aplicado à outros cultivos, como hortifrutis e lavouras de soja e milho. O produto aumenta a tolerância ao estresse climático nas baixas temperaturas, atuando na produção de antioxidantes.
Efeitos
Com o frio e a formação de geada, os efeitos podem ser devastadores na lavoura. É quando ocorre o chamado estresse oxidativo nas plantas, que diminui a fotossíntese, a produção natural de hormônios e a capacidade de produzir antioxidantes, dentre outros danos. “Entre os efeitos visíveis estão a desfolha de parte da planta, o abortamento de frutos/flores e menor desenvolvimento vegetativo. Mas fisiologicamente, um dos efeitos que a geada provoca é o desbalanço de espécies reativas de oxigênio, que são tóxicas para a planta quando acumuladas em excesso na célula. Esses radicais tóxicos degradam a membrana celular, em outras palavras, a água e solutos presentes na célula literalmente saem para o ambiente”, explica o engenheiro agrônomo Leonardo Duprat. “Se, por um lado, as intempéries não podem ser evitadas, por outro, as plantas podem estar prevenidas, para evitar estragos e prejuízos”, completa.
SuperFifty
Formulado a partir de extratos de algas marinhas totalmente naturais, o SuperFifty é um produto único do gênero, com reconhecimento científico internacional. Um artigo técnico sobre o desenvolvimento do produto, realizado pelo projeto CropStrenghten (Universidade de Potsdam, Alemanha), foi apresentado no Congresso Mundial de Bioestimulantes, em Barcelona (2019), onde recebeu a validação após comprovada eficácia.
É na qualidade e produtividade que o produtor rural vai perceber os resultados da atuação do bioinsumo, que atua na neutralização dos processos oxidativos da planta. Para isso, a recomendação dos especialistas é aplicar o produto uns três dias antes de um evento climático previsto, como as geadas, para dar tempo da planta entender, se mobilizar e preparar as ferramentas dela mesma para enfrentar esse estresse. Assim, ela pode se desenvolver como se estivesse em condições não tão adversas.
“Conseguimos minimizar de grande forma os efeitos das baixas temperaturas nas plantas, esse conjunto de fatores induz a planta a manter sua capacidade produtiva”, afirma Duprat, que também é gerente técnico da BioAtlantis no Brasil, empresa irlandesa que atua no mercado de bioestimulantes desde 2004.
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