De acordo os gráficos analisados pela equipe da Consultoria TF Agroeconômica, os indicadores revelam um canal de tendência de baixa no milho. Segundo os analistas de mercado, o cereal tem mais motivos de queda do que de alta, tanto no mercado nacional, como no mercado internacional, confira:
No mercado internacional, a China já avisou que vai importar menos milho: A evolução das importações de milho pela China foram as seguintes: 29,51 milhões de toneladas na safra 2019/20, 23,0 milhões de toneladas na safra 20/21 e devem ser de 18 milhões de toneladas na safra 22/23, conforme consta no relatório do USDA desta semana.
*No Brasil, os compradores esão abastecidos e esperam a safrinha: A imensa maioria dos compradores de milho, no Brasil estão abastecidos até o próximo mês de junho, quando inicia a colheita da safrinha no país. Por isso, só fazem compras de ocasião, se e quando os preços forem atraentes. A pesquisa da TF Consultoria Agroecnômica detectou queda nos preços do milho de R$ 100,00, pagos em fevereiro para os atuais R$ 92,00, no Rio Grande do Sul e de R$ 102,00 pagos em Santa Catarina, em fevereiro para os atuais R$ 94,00 praticados neste estado.
*Na B3, as cotações recuaram 10,42% entre fevereiro e maio deste ano: as cotações do mercado futuro do milho em São Paulo, na B3, recuaram 10,42% entre fevereiro e maio deste ano, passando de R$ 96,84 para maio, para R$ 86,75/saca, como mostra o fechamento desta sexta-feira.
*O inverno pode ser fator positivo para os preços: A ocorrência de geadas e o maior consumo animal no inverno poderão revigorar os preços do milho, sem, contudo, reconduzi-los, de novo, aos R$ 100/saca.