25.6 C
Uberlândia
sábado, maio 4, 2024
- Publicidade -
InícioAnimaisDia Mundial sem Carne: Especialistas explicam crescimento no consumo de orgânicos e...

Dia Mundial sem Carne: Especialistas explicam crescimento no consumo de orgânicos e plant-based

Saulo Marti e Vanessa Giangiacomo falam sobre consumo e os novos hábitos do brasileiro.

Celebrado em 20 de março, o Dia Mundial sem Carne visa a conscientização a respeito dos benefícios à saúde e ao meio ambiente a partir de uma dieta livre de produtos de origem animal. De acordo com uma pesquisa feita em 2021 pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), 46% dos brasileiros deixaram de comer carne por vontade própria ao menos uma vez na semana. O número é bem próximo do estudo The Good Food Institute (GFI), que mostrou que, em 2020, 49% dos brasileiros já estavam reduzindo esse consumo de alguma forma.

Já o IPC Maps apontou que nos últimos anos o consumo de verduras e legumes pelos brasileiros também segue em alta, tendo aumentado sua receita de R$ 16,9 bilhões em 2017 para R$ 17,7 bilhões em 2021. O consumo de frutas também vem crescendo, passando de R$ 22,3 bilhões em 2017 para o recorde de R$ 25,4 bilhões em 2021.

Saulo Marti, CMO da Diferente
Divulgação: Difere

Seja como for, o fato é que há cada vez mais pessoas trocando a carne por frutas, legumes e verduras em busca de uma alimentação mais saudável, e a indústria de alimentos já percebeu isso.

O mercado de proteínas alternativas, feitas a partir de plantas, deve crescer quase 70% nos próximos seis anos, movimentando mais de US$ 28 bilhões globalmente, de acordo com a empresa de pesquisas de mercado Meticulous Market Research. Enquanto isso, o mercado de alimentos orgânicos pode alcançar a marca de R$ 7 bilhões em 2023. A pandemia acelerou esse mercado e, hoje, a preocupação ambiental se soma à preocupação com a saúde. As pessoas estão consumindo mais orgânicos e, inclusive, dispostas a pagar mais por eles”, afirma Saulo Marti, CMO da Diferente, principal foodtech de assinatura de alimentos orgânicos do Brasil.

Quando removemos o animal das refeições, não estamos apenas ajudando os animais em si, mas também retirando todas as partes ruins da produção de alimentos: consumo de água, emissão de carbono, pressão sobre o espaço de terra e desmatamento. É assim que realmente movemos a agulha e fazemos uma mudança, que pode acontecer por meio de ações sutis na rotina alimentar”, relata Vanessa Giangiacomo, head de Marketing da NotCo, foodtech global e principal referência de alimentos à base de plantas.

ARTIGOS RELACIONADOS

Controle integrado da ferrugem do cafeeiro

  Luiz Paulo Vilela Mestre em Agronomia e coordenador de Cursos e Assistência Técnica do ReHAgro Recursos Humanos no Agronegócio   No Brasil, a ferrugem do cafeeiro foi...

Adubação foliar para espécies florestais funciona?

Roberta Camargos de Oliveira Engenheira agrônoma, doutora e PhD em Agronomia - Universidade Federal de Sergipe (UFS) robertacamargoss@gmail.com Fernando Simoni Bacilieri Engenheiro agrônomo e doutorando em Produção Vegetal,...

Algas proporcionam resistência aos estresses

  André Luis Teixeira Fernandes Professor, doutor e pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa UNIUBE-MG Marcos de Oliveira Bettini Doutor e engenheiro agrônomo " FCA-UNESP Botucatu-SP   As algas marinhas,...

Algas marinhas – Benefícios sem fim às folhosas

Nilva Terezinha Teixeira Engenheira agrônoma, doutora em Solos e Nutrição de Plantas e professora de Nutrição de Plantas, Bioquímica e Produção Orgânica do Centro...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!