Os Encontros de Difusores de Tecnologia da DuPont Pioneer acontecem anualmente nas principais regiões do Brasil, e nesse ano estão ocorrendo em sete cidades. “Essa é a 15ª edição do evento e convidamos os principais clientes, agrônomos e consultores que atuam no segmento agrícola brasileiro. Exploramos todas as regiões do Brasil e finalizaremos em outubro com um evento para a safrinha no Oeste do Paraná, em Foz do Iguaçu“, relata Frederico Barreto, gerente de Marketing e Comunicação da Dupont Pioneer Brasil e Paraguai.
As cidades contempladas pelo evento neste ano foram Curitiba, Passo Fundo, Palmas, Cuiabá, Foz do Iguaçu e Uberlândia. Esta última recebeu dois eventos – um para os profissionais de Minas Gerais e São Paulo, e outro para os profissionais de Goiás.
O principal objetivo desse evento, segundo Frederico Barreto, é difundir as tecnologiase as informações mais atuais com relação ao manejo agrícola. “Todos os testes que realizamos a campo são apresentados durante o evento. Nós também absorvemos muitas informações dos agricultores e consultores“, relata o gerente de Marketing.
Público
No Sul do Brasil, mais de 300 pessoas se fizeram presentes, e no Tocantins, o evento contoucom um público recorde de quase 200 participantes, visto as distâncias das regiões envolvidas. “No evento de Mato Grosso tivemos mais de 300 convidados presentes, e em Uberlândia reunimos aproximadamente 500 pessoas em quatro dias de evento“, comenta Frederico Barreto.
Ele relata que durante cada evento acontecem em torno de 10 palestras, após a qualacontece a sessão de perguntas e debate para que as dúvidas dos participantes sejam sanadas.
Temas
Como a DuPont Pioneer está comemorando 15 anos de evento, foram escolhidos temas das palestras que tivessem relação com esse período. “Nesse ano aproveitamos a oportunidade e trouxemos a liderança da nossa companhia para falar para o agricultor.Diferente de outros anos, quandotÃnhamos a maioria das palestrasministradas por colaboradores externos, agoracontamossomente com três palestras externas, sendo que as outras sete são apresentadas pelo núcleo de liderança e diretoria da empresa“, informa Frederico.
A primeira palestra do evento de Uberlândia será a recapitulação do que foi abordado nos últimos 15 anos, como tecnologias avançadas que deveriam ser adotadas para potencializar as produtividades,as quais o produtor já utilizou e estãoajudando noincrementoda sua produtividade.“Temos um momento para falar de manejo de pragas iniciais na lavoura e milho, de fertilidade de solo, adubação, clima, mercado, e ainda alguns temas internos,como, por exemplo, qualidade de semente, que também é importante dividir com o agricultor para que eles entendam para onde estão indo em termos de qualidade,as inovações em testes de qualidade que estamos realizando para podermos ofertar e disponibilizar a ele uma semente de fato com qualidade fisiológica, germinação e vigor“, enumera Frederico Barreto.
Seletividade
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O público dos eventos é seleto, escolhido pelos representantes comerciais da DuPontPioneer,que também estão presentes para receber seus clientes. “Está no DNA da companhia levar informação técnica. São 90 anos no mundo inteiro fazendo isso, e aqui estamos compartilhando todo o nosso conhecimento com os nossos clientes. Durante os eventos, eles também puderam comprar brindes na loja que montamos“, conta Barreto.
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Por dentro do assunto
Itavor Nummer Filho, líder de Agronomia da DuPont Pioneer para o Brasil e Paraguai foi um dos palestrantes do Encontro de Difusores de Tecnologia. “Fiz uma retrospectiva dos avanços tecnológicos alcançados junto ao grupo de difusores. A proposta do evento durante estes 15 anos sempre foi fazer a difusão das tecnologias. Buscamos levar essas informações não somente para os nossos clientes, mas também para o campo. Há 15 anos já buscávamos os tópicos mais atuais e interessantes em termos de agricultura, especialmente relacionados à cultura do milho“, relata.
Usando uma linha do tempo, Itavor demonstrou o quanto a genética e o manejo contribuÃram para o ganho de produtividade do milho nesses 15 anos, e que isso nada mais é do que o resultado do trabalho de todos envolvidos na cadeia.
Segundo Itavor, o produtor tinha e ainda tem receio de investir na cultura do milho por se tratar de uma lavoura que responde muito rápido, tanto positiva quanto negativamente.
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Mais produtividade
O conceito básico para incremento de produtividade que a DuPont Pioneer trabalha há 15 anos está ancorado em alguns fatores básicos, como aumento da população de plantas, maior dose de nitrogênio, uso correto de fungicidas na cultura do milho, dentre outros.
“Há 15 anos o Brasil plantava 18 milhões de hectares de soja, e hoje são 34 milhões. Plantava-se basicamente a mesma área de milho, mas 70% era no verão e 30% na safrinha. E hoje o que acontece é o oposto – nove milhões de hectares de milho safrinha e seis milhões de hectares de milho verão, o que acaba trazendo uma diferença no nível tecnológico que o produtor adota“, diz Itavor.