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Encontro Brasileiro de Hidroponia atrai olhares de todo o Brasil

O evento reuniu 500 participantes – Fotos Divulgação

 

De 27 a 28 de setembro, Florianópolis (SC) sediou o XII Encontro e IV Simpósio Brasileiro de Hidroponia. O encontro possibilita a difusão de novas tecnologias e o acesso mais facilitado a produtos e serviços voltados para o segmento. No total, mais de 500 pessoas se fizeram presentes ao evento, além de mais de 40 empresas expositoras e 50 patrocinadores.

Jorge Barcelos, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador do evento, conta que o público continua crescente, visto que a hidroponia é um segmento que vem atraindo produtores de todo o Brasil. “Temos observado muitos sul-americanos e novos países que passaram a visitar nosso evento, um motivo de muito orgulho para nós. As pessoas chegam com uma expectativa, mas saem sempre sendo positivamente surpreendidas. Isso porque a hidroponia está em plena e constante evolução tanto de técnicas quanto de tecnologias“, diz.

 

Novas possibilidades

O evento reuniu 500 participantes – Fotos Divulgação

A proposta do Encontro de Hidroponia sempre foi uma só: possibilitar o salto de informação de qualidade aos hidroponistas brasileiros. “A organização tem sempre muito carinho ao preparar o evento, mas nos deixa extremamente felizes como as pessoas ficam encantadas com o resultado do encontro, atendendo plenamente suas necessidades“, ressalta Jorge Barcelos.

O professor enfatiza a importância de conhecer as características do substrato para fortalecer a planta, a raiz e a irrigação, pois é daí que parte todo o sucesso da hidroponia.

 

Palestras

O encontro reuniu 40 empresas expositoras

A abertura do evento partiu da fala do professor doutor Jorge Barcelos, que discorreu sobre o tema “LabHidro – 20 anos no Front“. Fernando Almeida abordou a “Hidroponia ecológica e financeiramente sustentável“, e Adriano Delazeri, o “Substrato para morango em slabs: da escolha ao manejo“.

Mário Calvino Palombini, consultor da Vermelho Natural, palestrou sobre “Resíduo Zero: morango semi-hidropônico livre de resíduos de defensivos químicos“, envolvendo todas as técnicas possíveis para atingir o objetivo da segurança alimentar. “Em uma área piloto, desenvolvemos as diretrizes desse plano, em que são utilizados produtos químicos sem residual, como espalhantes adesivos, óleos, produtos biológicos e alternativas como telas, feromônios sexuais, iscas e outros. O objetivo é montar uma estratégia para cada uma das culturas visando o máximo de sustentabilidade“, define o palestrante, informando que o resíduo zero já está bem difundido na Europa, em HF’s, com a instituição do GlobalGap.

Ao ser questionado sobre a viabilidade da tecnologia para todas as culturas, Mário Palombini relata que, no caso da hidroponia, só o fato da cultura ser retirada do solo já evita todas as doenças ali existentes. Por outro lado, a plasticultura já evita outra grande quantidade de pragas. “Com boas técnicas agrícolas associadas ao resíduo zero, o produtor já terá uma excelente qualidade em seu produto. O resíduo zero é, portanto, um avanço da agricultura integrada visando a redução de uso de defensivos“, esclarece.

O consultor e produtor rural José Bergamo deu continuidade às palestras, falando sobre “Minimamente processado – agregando valor ao produto hidropônico“. Do Paraguai, o também produtor e consultor Emilio Ibarrola fez a primeira participação internacional, com a fala sobre a aproximação de produção entre os dois países.

Pedro Furlani discutiu sobre “Soluções nutritivas: preparar em casa ou comprar pronta?“, com todos os aspectos relacionados aos fertilizantes utilizados na preparação da solução nutritiva, cuidados na condução dessa solução, se for sal é preciso que tenha boa e rápida solubilidade, além de ser puro. “Se o sal for líquido, a solução deve ser homogênea, sem precipitados, ou reação química, além de o produtor ter que ficar atento ao custo, já que esta tem a logística de transporte mais complicada, diferente das soluções sólidas“, compara.

No caso de produtores que estão começando, Furlani diz que é mais prático comprar uma formulação pronta e ajustá-la de acordo com as condições que de trabalho, como a qualidade da água utilizada, o ambiente em si e a planta que será cultivada, o que acaba interferindo em todo o processo. “O primeiro passo, portanto, é fazer uma análise química da água para conhecer sua qualidade em relação à acidez, alcalina, sua composição química, entre outros. É por esses resultados que a solução nutritiva é formulada e equilibrada“, ensina o especialista.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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