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Hérnia das crucíferas em brássicas tem controle

Carlos Antonio dos Santos

Engenheiro agrônomo e mestrando em Fitotecnia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

carlosantoniods@ufrrj.br

Margarida Goréte Ferreira do Carmo

Engenheira agrônoma, doutora em Fitopatologia e professora – UFRRJ

gorete@ufrrj.br

Nelson Moura Brasil do Amaral Sobrinho

Engenheiro agrônomo, doutor em Solos e Nutrição de Plantas e professor – UFRRJ

nelmoura@ufrrj.br

Evandro Pereira Silva Costa

Engenheiro agrônomo e doutor em Fitotecnia

evsilvacosta@gmail.com

Crédito Shutterstock

A hérnia das crucíferas é uma doença causada por PlasmodiophorabrassicaeWoronin, um protozoário habitante do solo que infecta várias espécies de brássicas, causando sérios prejuízos em cultivos ao redor do mundo.

No campo, também pode ser conhecida como a “batata da couve“, em função dos sintomas característicos nas raízes. Entre as espécies hospedeiras deste patógeno estão hortaliças como a couve-flor, brócolis, repolho, couve-manteiga, couve-chinesa, rúcula e espécies oleaginosas como a colza/canola. Estas hortaliças têm elevada importância econômica e social no Centro-Sul do Brasil e apresentam alta rentabilidade para os produtores.

 

Esporos de resistência

Sintomas da doença em rúcula – Crédito Danielle Palermo

O patógeno pode ocorrer associado à(s) planta(s) hospedeira(s) infectando-as e formando galhas nas raízes, ou no solo na forma de esporos de resistência. Estes esporos podem sobreviver no solo por vários anos, mesmo sem a presença da planta hospedeira. Em média, mantêm-se viáveis por cinco a seis anos. Existem, porém, relatos de sobrevivência por mais de 18 anos.

 

Ciclo

 

Para que os esporos germinem, é necessário um estímulo proporcionado por substâncias liberadas pelas raízes de plantas hospedeiras. Ou seja, à medida que as raízes crescem, vão liberando substâncias no solo que são reconhecidas por estes esporos como indicativo de presença da planta hospedeira.

Estes esporos germinam e liberam minúsculos esporos biflagelados, conhecidos como zoósporos, que se movimentam facilmente no filme de água do solo, se aderem aos pelos radiculares e dão início ao processo de infecção e colonização das raízes.

Uma vez dentro das células das raízes, o patógeno passa a se alimentar dos nutrientes da planta parasitando-a, se multiplicando e induzindo uma série de alterações que resultam na formação dos sintomas típicos da doença.

Sintomas da doença em raízes de brócolis – Crédito Carlos Antonio dos Santos

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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