Atividades relacionadas à preservação e cuidados com o meio ambiente fazem parte da programação da Tecnoshow Comigo 2023, que será realizada no período de 27 a 31 de março, no Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio Verde (GO). Entre as novidades deste ano estão um espaço reservado para conscientização sobre a apicultura e sua importância para a polinização e para a agricultura; e a elaboração de um inventário sobre a emissão de gases de efeito estufa. Também estão previstas parcerias para coleta seletiva, entrega de mudas de espécies nativas e palestra sobre mudanças climáticas.
O projeto Kombee, especializado no desenvolvimento de educação ambiental, é um dos parceiros que estará na feira, com uma kombi customizada, para atividades de educação ambiental. Quem passar pelo local conhecerá, por meio de uma visita guiada, espécies de abelhas sem ferrão, que são nativas do Brasil e excelentes polinizadoras. Também vão entender como elas contribuem para a produção no campo, inclusive com demonstração da melhoria obtida com a polinização de frutos. Ao final da explicação, será oferecida uma degustação do mel das abelhas.
No mesmo ambiente do projeto Kombee, os visitantes da Tecnoshow conhecerão mais sobre os processos de coleta seletiva, com o apoio da Cooperativa de Trabalho de Catadores de Material Reciclável em Geral do Sudoeste Goiano (Coop-Recicla). Durante toda a feira e ao final do evento, os resíduos coletados serão encaminhados para separação e processo de reciclagem, por meio da cooperativa. Outras iniciativas relacionadas ao meio ambiente na Tecnoshow Comigo serão a doação de 20 mil mudas de espécies nativas para os visitantes e uma palestra sobre mudanças climáticas e os desafios no mundo rural.
Efeito estufa
Atento à necessidade de ações de sustentabilidade, o coordenador de Meio Ambiente da Tecnoshow, Reginaldo Passos, explica que a equipe da COMIGO, nesta edição, produzirá um inventário de emissões de gases de efeito estufa na realização do evento. Com o relatório, será possível reduzir, quantificar e posteriormente compensar ambientalmente os impactos ambientais do evento. “Será a primeira vez que teremos esse inventário, com laudo também sobre como contribuímos com o ‘sequestro’ de carbono”, afirma Reginaldo.