22.2 C
Uberlândia
segunda-feira, março 17, 2025
- Publicidade -spot_img
InícioMercadoManejo de plantas daninhas em florestas plantadas

Manejo de plantas daninhas em florestas plantadas

A matocompetição é um dos fatores limitantes ao estabelecimento de florestas no Brasil, afetando o desenvolvimento das culturas florestais por meio da competição por água, luz e nutrientes

Aplicação de herbicida em eucalipto - Crédito Rudolf Woch
Aplicação de herbicida em eucalipto – Crédito Rudolf Woch

 

Muito já se falou sobre a interferência das plantas invasoras nos plantios comerciais de pinus e eucalipto, ocasionando perdas de produtividade e aumento de custos de operações florestais, o que impacta diretamente na lucratividade das florestas. Falando em competitividade do setor, o Brasil era líder mundial no início da década e, hoje, ocupa o 4º lugar.

As daninhas

Considerando que o controle de plantas daninhas na cultura do eucalipto consome cerca de 25% dos custos de implantação, Rudolf Woch, diretor técnico da Apoiotec, alerta para a importância de um olhar atento para essa área, que muitas vezes é negligenciada diante das várias atribuições operacionais.

“Desde o início do uso de herbicidas em áreas florestais, na década de 1980, que era feito exclusivamente com glifosato, em pós-emergência, até os nossos dias, novas moléculas surgiram para tornar o controle versátil. Devemos mencionar também as inovações tecnológicas em máquinas, equipamentos, comandos, controladores, pontas de pulverização e sistemas de gestão“, aponta.

Segundo ele, as operações de controle usuais contemplam, nesta ordem, dessecação com glifosato, preparo de solo, plantio, aplicação de pré-emergente em faixa na linha plantio, outra aplicação de pré em combinação com lâmina e até três aplicações de glifosato nas entrelinhas. Em caso de deficiências de controle, podem acontecer operações manuais.

Gestão

É sabido que já apareceram espécies invasoras resistentes ao glifosato em áreas florestais, como aconteceu anteriormente em áreas agrícolas. A falta de mão de obra no campo também é um problema sério nas empresas florestais.

Assim, a gestão ideal das invasoras deve prever um sistema integrado de controle, ou seja, controle cultural com cobertura viva, cobertura morta, controle mecânico, onde seja necessário, e controle químico, com o menor número de operações possíveis.

No controle químico, Rudolf Woch diz que é preciso considerar fatores como longevidade e seletividade dos tratamentos e custos envolvidos, levando em conta as características da área, as condições climáticas da época de aplicação e se o herbicida deve ser utilizado em pós ou pré-emergências das ervas.

Essa matéria completa você encontra na edição de Junho da revista Campo & Negócios Floresta. Faça sua assinatura agora.capa flo

 

ARTIGOS RELACIONADOS

Dimicron recebe o Prêmio Vencedores do Agronegócio

Programa Construindo Plantas é reconhecido em premiação da Federasul O Programa Construindo Plantas é vencedor na categoria Destaque Especial da Indústria de Insumos na 3ª...

VANTs – Menor custo operacional na agricultura

Devido à constante busca e necessidade de se obter dados de maneira rápida e precisa para diversas etapas da produção (desde a análise do solo até a identificação de pragas), o uso de sensores remotos se torna cada vez mais importante e necessário.

Neem – A arma contra lagartas do tomateiro

Janaina Marek Engenheira agrônoma, mestre e doutoranda em Produção Vegetal - Universidade Estadual do Centro-Oeste janainamarek@yahoo.com.br Edina Costa Delonzek Bióloga e mestranda em Produção Vegetal - Universidade Estadual...

Potássio – Maturação e qualidade do cafeeiro

  Dalyse Toledo Castanheira Doutoranda em Fitotecnia " UFLA, integrante do NECAF - Núcleo de Estudos em Cafeicultura e do GHPD - Grupo de Estudos em...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!