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Mogno Africano oferece alto poder de lucratividade ao produtor

Fotos IBF
Fotos IBF

 

Foram horas, minutos e segundos importantes para a maioria dos cerca de 200 participantes do 2° Workshop Internacional de Mogno Africano, realizado pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) no final de abril, em São Paulo. E por que tão importantes assim?

Além de questões técnicas relacionadas ao plantio, cultivo e manutenção das florestas já implantadas ou a serem implantadas no país, o debate de temas sobre a comercialização do mogno africano obteve total aprovação da audiência, de forma que este assunto já vem sendo priorizado na organização do 3º Workshop Internacional do Mogno Africano que está sendo preparado e estruturado pelo IBF para ocorrer em novembro próximo.

Solano Martins, diretor presidente do IBF Fotos IBF
Solano Martins, diretor presidente do IBF Fotos IBF

Oficinas

A principal oficina no 2º Workshop Internacional de Mogno Africano foi apresentada pelo engenheiro florestal e diretor da AMA – AfricanMahoganiAustralia e da AMG – AfricanMahoganiGenetics, Simon Penfold, que destacou a importância dos produtores brasileiros conhecerem o processo de cultivo. Ele trouxe dicas importantes sobre como os australianos enfrentaram os problemas do solo.

Para mostrar como o mogno africano pode ser um negócio rentável aos produtores e investidores brasileiros, o engenheiro florestal destacou a força da madeira, a sua durabilidade, a cor e como há uma significativa demanda pela indústria de produção de movelaria, uma das principais utilizações do produto final (pós-corte).

O mercado de mogno africano no Brasil já movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano. E para quem deseja investir nesse setor, o metro cúbico, que tem o valor médio das madeiras nobres nativas, está em torno de R$ 2.500.

Em outra palestra do dia, o engenheiro florestal Alcides Pereira Santos Neto trouxe informações de sua pesquisa realizada na Universidade Federal do Espírito Santo sobre a resistência dos tipos de mogno africano. Segundo ele, as três espécies reagiram bem em três situações de microclimas presentes no Brasil.

O destaque ficou para a KhayaSenegalensis, que em situação de clima mais seco e com pouca umidade do ar mostrou-se resistente e com crescimento maior em relação aos outros dois tipos, a KhayaIvorensis e KhayaAnthotheca.

Vitor Pinheiro, gerente comercial do IBF, apresentou o case Mercado Florestal. A rede de viveiros florestais atua na produção de mudas nativas e nobres, contribuindo com empresas e proprietários rurais na restauração de florestas de áreas alteradas e criação de florestas nobres com fins comerciais.

A secretária executiva da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano (ABPMA), Patrícia Fonseca, apresentou os números que apontam crescimento do número de plantações de florestas da espécie no Brasil, bem como as ações que a entidade vem realizando para aproximar os produtores dos órgãos públicos, com a finalidade de facilitar a implantação das florestas e a importância da representatividade do setor.

Houve, ainda nesta edição do Workshop, a possibilidade de empresas expositoras efetuarem negócios diretamente com produtores, além de apresentarem seus produtos e serviços aos interessados em investir neste mercado.

Essa matéria você encontra na edição de junho/julho da revista Campo & Negócios Floresta. Adquira a sua!

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