Novo avanço de molécula herbicida na safra de milho verão 2022-23

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José de Freitas, engenheiro agrônomo/Divulgação

Os planos da companhia de origem ítalo-japonesa Sipcam Nichino Brasil para a safra 2022-23 consideram um novo avanço de mercado para o herbicida de marca Click®. Essa solução à base da molécula Terbutilazina, desenvolvida na Europa e trazida pela empresa ao País há cerca de dois anos, recebeu avaliações favoráveis de parte de produtores e órgãos de pesquisas nas últimas safras de milho verão e também na safrinha, segundo informa o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado.

“Click® superou resultados de tratamentos-padrão consolidados no campo. Demostrou eficácia e entregou diferenciais ao produtor ante plantas daninhas de difícil controle que desafiam o produtor durante toda a safra”, salienta Freitas.

Segundo o agrônomo, avaliações da Fundação Rio Verde, por exemplo, respaldaram a aplicação da Terbutilazina associada ao Glifosato e ao óleo mineral, uma prática que transferiu eficácia de 94% a 100%, na pós-emergência das invasoras trapoeraba (Commelina benghalensis), vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata), erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) e soja-tiguera (Glycine max).

“Nos campos montados na região de Lucas do Rio Verde (MT), a produtividade média bateu em 134,6 sacas por hectare, índice 13% superior ao obtido nos tratamentos-padrão comparados”, acrescenta Freitas. “Trata-se de ganho médio de 1,2 saca por hectare. Observamos que devido à atividade pré-emergente, Click® teve excelente efeito residual, com controle de novos fluxos de capim-pé-de-galinha, fator que entrega ao produtor uma lavoura mais limpa.”

Já no Paraná, diz Freitas, o herbicida Click® mostrou efetividade no controle da trapoeraba, (Commelina benghalensis). Segundo ele, pesquisadores da Supra Pesquisas/Universidade Federal do Paraná (UFPR) observaram que o controle dessa erva de manejo relevante para a agricultura do estado chegou perto de 99%.

Conforme Freitas, no Paraná, Mato Grosso e em São Paulo, vários experimentos e áreas comerciais de milho-safra e milho-safrinha reforçaram os benefícios da atividade pré-emergente e o efeito residual da Terbutilazina, “que auxiliou de maneira representativa no controle de novos fluxos das plantas daninhas buva, poaia-branca e pé-de-galinha, além de trazer melhor supressão de capim-amargoso”. Nessas regiões, aponta Freitas, o herbicida também contribuiu para uma área mais limpa após a colheita. “O herbicida mais aplicado no tratamento-padrão, com a atrazina, utilizado nessa região, igualou as marcas da Terbutilzazina, mas fora então aplicado a doses maiores e em alguns casos na dose dobrada”, conclui José de Freitas.

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