Em reunião realizada recentemente, os conselhos de administração e fiscal da Cotribá fizeram um balanço dos resultados nos primeiros meses do ano. Apesar da estiagem, a constatação é que a cooperativa mantém seu ritmo de crescimento. Para enfrentar os desafios do clima, a cooperativa apoia os associados colocando à disposição a equipe de assistência técnica com orientações que enfatizam o uso de tecnologia a fim de elevar a produtividade das lavouras e garantir rentabilidade.
Com essa estratégia, a Cotribá está alcançando crescimento em área plantada nas culturas de verão e inverno nas regiões da Fronteira, Metade Sul e Fronteira Oeste. O número de associados também está em expansão neste ano, chegando a quase 10 mil, numa evolução em torno de 15%. Mesmo com a estiagem, a projeção é de aumento de faturamento que, no ano passado, chegou a um recorde de R$ 4,09 bilhões. “Houve redução no preço das commodities, mas em contrapartida, a diminuição do preço dos grãos influencia bastante porque o produtor fez investimento e terá que pagar. Neste ano, esperamos custo menor e isso deve ajudar o produtor”, destaca o presidente da entidade, Celso Krug.
Nas culturas de inverno, ele observa que a cooperativa incentiva o plantio de canola e trigo e considera que isso é um diferencial pela tecnologia que irá beneficiar as culturas de verão. “Não se pode mais imaginar uma propriedade só com soja”. Krug também aponta a necessidade de manter os investimentos em estrutura de armazenamento para receber a produção dos associados. Na safra anterior, entre os principais produtos, no ano passado, houve o recebimento e compra de 11,15 milhões de sacas de soja, 3,77 milhões de sacas de trigo, 30,11 mil de sacas de arroz e 1,89 milhão de sacas de milho. Em relação ao milho, a Cotribá aposta bastante porque precisa de matéria-prima para a nova fábrica de rações que terá capacidade para produzir 300 mil toneladas/ano, iniciando suas operações no final deste ano.