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Nutrição de plantas – Detalhes podem fazer toda a diferença

 

Engº Agrônomo MSc. Luiz Antônio Busato

Gerente Técnico Defensive

Engª Agrônoma MSc. Bruna Marchesi

Coordenadora de Pesquisa & Desenvolvimento

Grupo Defensive&Agrovant

 

Foto Shutterstock
Foto Shutterstock

A adequada nutrição das plantas é dependente de diversos fatores, dentre eles a disponibilidade dos nutrientes no solo e a capacidade das plantas em absorvê-los. O cálcio, nutriente essencial ao desenvolvimento das plantas, é frequentemente encontrado em baixa concentração nos solos ácidos, que são os mais comuns no território brasileiro.

O cálcio é responsável e participa da divisão celular, apresentando importância fundamental no crescimento de meristemas apicais, desenvolvimento de raiz, germinação de grão de pólen e crescimento do tubo polínico.

Além disso, é um importante componente estrutural da pectina, agindo como agente cimentante, sendo responsável pela união, integridade e firmeza das paredes celulares, desempenhando um importante papel na proteção do conteúdo celular. Possui papel importante na síntese de proteínas e na transferência de carboidratos, além de estimular a atividade microbiana, aumentando a disponibilidade de molibdênio e a absorção de outros nutrientes.

A deficiência desse nutriente é facilmente visualizada nos tecidos jovens, com o amarelecimento das folhas na direção das margens para o centro. As mesmas também podem apresentar-se deformadas e enroladas, e, em estádios mais avançados, pode ocorrer a seca ou morte do ponteiro, com posterior atrofiamento da planta. Outro sintoma bastante comum é o aspecto gelatinoso nas nervuras e nos pontos de crescimento das folhas.

Sintomas de escassez de cálcio

Com relação ao fruto, a falta de cálcio torna-se de fácil visualização. Os mesmos apresentam-se menos resistentes, com menor durabilidade pós-colheita e com sintomas de necrose em algumas culturas e rachaduras em outras. Tal fato está relacionado a um dos principais prejuízos relacionados à deficiência desse nutriente nas culturas.

A aplicação via foliar ou fertirrigação é uma das maneiras de suprir a deficiência de cálcio nas plantas, que pode ser realizada pelo uso de diferentes fontes. Entre as mais comuns destacam-se: óxido, nitrato e cloreto de cálcio. Uma nova fonte de cálcio que estamos lançando na forma de “formiato de cálcio“ (carboxílico) já é bastante utilizada na indústria alimentícia e apresenta como principal vantagem o aumento da absorção e da velocidade de translocação do cálcio pelas plantas.

Sabe-se que o cálcio possui baixa mobilidade na planta via floema, apresentando boa mobilidade apenas via xilema. Assim, após ser absorvido pelas raízes, é levado pelo xilema até as folhas e partes da planta.

Uma das maneiras de melhorar a mobilidade do cálcio se dá por meio da complexação do mesmo com aminoácidos. Neste caso, a glicina betaína é a mais eficiente nesse processo.

Solução

Calplant foi desenvolvido para diminuir os problemas de absorção e mobilidade do cálcio na planta. O mesmo contém cálcio (30%) e boro (1,5%) complexados com a glicina betaína, uma molécula osmorreguladora capaz de melhorar a resistência da planta frente aos estresses, sendo fundamental para a absorção de nutrientes e desenvolvimento das raízes e frutos, além de potencializar a retenção e a difusão de água e nutrientes, por meio da membrana e das células, regulando assim a pressão osmótica.

Calplant é totalmente solúvel em água, podendo ser utilizado em diversas culturas por meio da aplicação foliar ou via fertirrigação. Contribui para reduzir os estresses abióticos (temperatura alta, baixa umidade relativa, elevada salinidade e falta de água), melhorando a firmeza, a qualidade e a durabilidade dos frutos na pós-colheita.

Essa matéria você encontra na edição de dezembro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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