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O consumo consciente chegou para ficar

Promover o equilíbrio entre as necessidades humanas e a preservação do meio ambiente, e este é o objetivo do consumo consciente. Artigo por Patricia Punder

Patricia Punder/Divulgação

Patricia Punder, advogada e CEO da Punder Advogados

Promover o equilíbrio entre as necessidades humanas e a preservação do meio ambiente, e este é o objetivo do consumo consciente. Ele envolve a reflexão sobre os impactos de nossas escolhas de consumo, desde a extração de recursos naturais até o descarte de resíduos.

Os consumidores têm o poder de influenciar as práticas das empresas por meio de suas escolhas de compra. Ao optarem por produtos de empresas comprometidas com a sustentabilidade, estão incentivando um modelo de negócios mais responsável e estimulando outras empresas a seguirem pelo mesmo caminho.

Sim, sofremos com a era do consumismo e apesar de toda a influência de algoritmos sugerindo o consumo desenfreado, entramos na era dos consumidores, onde estes estão tomando ciência do seu poder no mercado. Ao exercerem seu direito de compra, os usuários finais têm o poder de boicotarem empresas que consideram não ter práticas sustentáveis. Portanto, estas empresas podem sofrer prejuízos contínuos e abalo a sua reputação.

Além disso, o boicote não se limita apenas aos consumidores individuais, campanhas de organizações da sociedade civil, grupos de defesa do meio ambiente e movimentos sociais também desempenham um papel importante. Estes esforços coletivos ampliam o impacto da boicotagem e aumentam a pressão sobre as empresas, para que mudem suas práticas.

Os consumidores podem exercer pressão sobre as empresas também através de petições online e feedback direito. O poder das redes sociais e da internet permite que os compradores compartilhem informações sobre produtos e práticas empresariais questionáveis, além de facilitar a organização de protestos e movimentos sociais.

À medida que os consumidores se tornem conscientes do impacto de suas escolhas de consumo, crescerá a demanda por transparência e prestação de contas por parte das empresas. Isso pressionara as organizações a adoção de condutas sustentáveis, desde a cadeia de fornecimento até as políticas de descarte de resíduos.

Portanto, o poder dos consumidores no consumo consciente é uma força motriz para a mudança, capaz de impulsionar uma economia mais justa, equilibrada e sustentável.

Patricia Punder, é advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br

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