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Petrotec expõe solução para controle da broca

Fotos Luize Hess
Fotos Luize Hess

A Petrotec está há 24 anos no mercado de construção civil, e há dois anos e meio entrou no segmento agrícola, com os triturados Tritucap. “Pelo primeiro ano estamos presentes no Seminário do Café em Patrocínio (MG), oportunidade que encontramos para lançar o Ecobroca, da linha Tritucap, que chega para o controle ecológico da broca-do-café. É um equipamento com alto giro no rotor. O rotor vazado com duas linhas de facas fixas propicia uma turbulência de vento interna que faz a sucção desses grãos de café do chão, que são hospedeiros da broca. Fizemos experimentos e conseguimos 55% de trituração total desses grãos em uma só passada“, afirma Eduardo Ferreira, gerente de produtos agrícolas da Petrotec.

O Ecobroca vem para dar ao produtor um produto versátil. “O normal, nesta operação, são as trinchas de martelo, mas as nossas são de facas, que fazem o serviço de manejo de mato nas entrelinhas do café, e o produtor ganha de brinde o controle da broca, pois o equipamento é capaz de triturar o grão deixado na colheita. Essa é a grande vantagem do Ecobroca“, ponta o gerente de produtos.

Lembrando que o Ecobroca auxilia os outros tipos de controle da broca do café, como os controles biológicos e químicos. A ação de todos esses controles é o que dará resultado para o produtor.

Eficiência no controle da broca

O Ecobroca é um aliado para potencializar o controle da broca. O produtor não pode deixar de fazer aplicação química. O preço de feira do Ecobroca é de R$ 33 mil, enquanto as trinchas custam no mercado por volta de R$ 24 mil. Entretanto, o Ecobroca faz o serviço de trincha pesada, que é o pós-recepa, com capacidade de recepa de 15cm de diâmetro e ainda faz o controle da broca. Ou seja, ao invés de o produtor precisar ter um trincha pesada e uma leve, ele terá uma máquina apenas para fazer todo o tipo de serviço.

Além do Ecobroca, a Petrotec expôs no Seminário do café o Tritucap da linha pesada, 1.6 P, com capacidade de trituração de 25cm de diâmetro. “Tratores a partir de 90CV, com redutor de velocidade, conseguem trabalhar com esse equipamento. O produto já não é mais novidade nas feiras brasileiras, e já está sendo exportado para Paraguai, Moçambique e Guatemala“, relata Eduardo Ferreira.

Ainda segundo ele, na cultura do café o equipamento é indicado para a erradicação de lavouras. Ele tritura o pé inteiro, seja de café, laranja ou floresta, até 25cm de diâmetro.

As prefeituras também já utilizam esse equipamento para triturar os restos de galhos de podas urbanas, o que está sendo um problema principalmente em São Paulo, pois o aterro sanitário não pode ser mais utilizado para este fim.

Eduardo Ferreira, gerente de Produtos Agrícolas, e César Mari, diretor comercial - Fotos Luize Hess
Eduardo Ferreira, gerente de Produtos Agrícolas, e César Mari, diretor comercial – Fotos Luize Hess

Sustentabilidade

O Tritucap, quando surgiu, foi para promover a agricultura sem queima. Hoje a cafeicultura, principalmente de cafés certificados, tem que se enquadrar nos compromissos e regras ambientais, como a não queima de todo o material que será renovado.

“O Tritucap contribui para a conservação e aumento da matéria orgânica do solo e com o meio ambiente. Para um futuro próximo, teremos mais novidades. Como 90% dos nossos clientes são cafeicultores, percebemos uma demanda forte de mecanização no setor. E sempre recebemos deles as necessidades do campo, que tentamos resolver com produtos adequados“, diz Eduardo Ferreira.

O evento

Eduardo Ferreira ficou muito entusiasmado com sua primeira participação no Seminário do Café. “Tivemos uma grande procura pelos preços dos nossos equipamentos e sobre o que temos de novidades. Todo mundo que passou pelo estande parou para assistir o vídeo que expusemos. Já temos duas vendas encaminhadas. O público desse evento é bem focado na cafeicultura e veio para fechar negócios.Ficamos muito satisfeitos“, elogia.

Essa matéria você encontra na edição de novembro 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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