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Produção de mudas de tomate – O que há de novo

Carlos Antônio dos Santos

Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia ” Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

carlosantoniods@ufrrj.br

Caio Soares Diniz

Graduando em Agronomia – UFRRJ

caiosoaresdiniz@gmail.com

Margarida Goréte Ferreira do Carmo

Engenheira agrônoma, doutora em Fitopatologia e professora – UFRRJ

gorete@ufrrj.br

Crédito Vivati

O tomate é uma hortaliça de grande importância econômica e social para o segmento do agronegócio brasileiro devido à sua grande movimentação financeira, investimentos realizados, volume produzido e comercializado, além da mão de obra envolvida.

Sua produção é estruturada em duas cadeias distintas – para o consumo in natura (mesa) ou para o processamento. Em ambos os casos, por ser uma cultura exigente, torna-se necessário um planejamento adequado, especialmente no que se refere às condições climáticas, escolha dacultivar, manejo fitossanitário e da fertilidade do solo como forma de se alcançar rendimentos satisfatórios.

Dentro dessa ótica, o primeiro passo para um plantio de sucesso é a produção de mudas de alta qualidade como forma de se obter plantas uniformes e com elevado potencial produtivo.

 

Como produzir mudas de tomate

 

O produtor tem a opção de produzir suas próprias mudas, o que exigirá certo grau de investimento em infraestrutura, mão de obra e conhecimento técnico. Entretanto, observa-se um aumento significativo de viveiristas no mercado, ou seja, um grupo de produtores que se especializa na produção exclusiva de mudas. Caso a opção seja a aquisição de mudas provenientes de viveiros, recomenda-se a procura por aqueles certificados e que assegurem a qualidade e sanidade das mesmas.

O primeiro passo para a produção de mudas de tomate, assim como de qualquer outra hortaliça, é se atentar à época de cultivo e à escolha da cultivar mais adaptada às condições climáticas da região/época.

A melhor época de plantio do tomateiro é aquela que oferece condições de temperaturas médias variando de 18 a 25°C e baixa umidade relativa do ar. Atualmente, diversas cultivares de tomate se encontram disponíveis no mercado, e para uma boa escolha deve-se levar em consideração fatores como produtividade, qualidade dos frutos, capacidade de adaptação às condições locais de clima e resistência a doenças.

 

Equilíbrio

É recomendado que as bandejas de mudas sejam mantidas em estufa fechada – Crédito Rafael Campagnol

Devido ao custo das tecnologias incorporadas às sementes, é recomendável que a produção de mudas de tomate seja feita em bandejas. Nesse caso, devem ser preenchidas com substratos de boa procedência, isentos de propágulos de plantas daninhas e de fitopatógenos.

A principal tendência nas áreas de produção é o uso de bandejas contendo de 200 a 450 células, a depender do sistema de cultivo. Para o tomate para processamento, têm sido utilizadas bandejas com maior número de células, como a de 450, por exemplo.

As bandejas com menor número de células requerem mais espaço dentro da estufa e maior gasto com substrato para seu enchimento. Em contrapartida, há um favorecimento do sistema radicular das mudas, que pode auxiliar no desenvolvimento inicial das plantas.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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