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Qual o período de exportação de abacates no Brasil?

Maurício Alves de Oliveira Filho
Engenheiro agrônomo e mestrando em Produção e Tecnologia de Sementes – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
mauricio.aof@gmail.com

O abacateiro é uma planta que apresenta um porte mediano a elevado e possui uma grande gama de variedades, as quais são classificadas em três raças (Antilhana, Mexicana e Guatemalense).

O que diferencia as raças do abacateiro são as suas exigências em relação à temperatura. Graças ao tamanho do Brasil, aqui conseguimos cultivar variedades advindas das três diferentes raças.

Créditos: Shutterstock

Exportações

Na última década, as exportações brasileiras de abacate à Europa tiveram um crescimento significativo, sendo uma fruta bastante apreciada e com diversos benefícios para a saúde, que abrangem desde a prevenção do câncer à regulação de açúcar no sangue.

No Brasil, o período de exportação de abacates ocorre em meados de fevereiro a maio, possuindo uma pequena e competitiva janela de mercado, uma vez que países presentes no hemisfério sul possuem uma época de colheita semelhante.

A evolução do consumo

O mundo está sempre em constante mudança e evolução. As gerações mudaram e com isso, novos hábitos foram adquiridos. As gerações atuais estão cada vez mais preocupadas com a saúde e o bem-estar.

Sendo assim, o abacate possui diversas características que o tornam um alimento bastante visado para as novas gerações, impactando diretamente na produção e mercado de exportações brasileiro.

Exigências sanitárias

Para garantir um produto de qualidade e que atenda as demandas de países consumidores, devem ser cumpridas algumas exigências sanitárias em relação à produção para exportação do abacateiro, devendo as propriedades serem livres da praga “broca-do-abacate”.

Os locais de produção e processadores dos frutos in natura devem estar localizados em regiões onde não ocorra a “mosca-da-carambola” e os frutos devem estar livres da doença “verrugose do abacateiro”.

Dentre os desafios para a produção do abacate no Brasil, destaca-se o baixo número de produtos fitossanitários voltados para a cultura, não permitindo diferentes tipos de manejo e controle de pragas e doenças, produção de mudas sadias capazes de gerar plantas adultas sadias e produtivas, além da baixa disponibilidade de mão de obra tecnificada e problemas com secas impactarem bastante na produtividade da cultura.

A exportação do Brasil tende a aumentar nos próximos anos, devido ao maior consumo de alimentos saudáveis pela população que viveu a grande crise do Covid, além da diversificação da exportação para mercados diferentes do europeu, como por exemplo o norte-americano.

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