Claudinei Luiz Speggiorini, seu pai João Batista e seu irmão Sidney são produtores familiares em Estrela do Sul (MG). Eles trabalham em torno de seis áreas, sendo a principal a Fazenda Speggiorini, onde são plantados milho grão e semente, soja, feijão e trigo. “No ano, plantamos em torno de dois mil hectares. Na primeira safra plantamos mais soja, na segunda plantamos milho safrinha, trigo, e nos pivôs (área irrigada) plantamos feijão e milho semente. Na safra plantamos 1.300 hectares e 700 hectares na safrinha“, relata Claudinei Speggiorini.
João Batista está na agricultura há mais de 30 anos, e há mais de 20 é cliente da Uniparts, segundo ele, uma relação que é produtiva para ambos os lados. “É uma parceria – a Uniparts nos provém ótimas máquinas e assistência técnica de excelência“, diz o produtor, que acabou de adquirir o pulverizador Stronger 30, de 40 metros, em substituição ao anterior, Stronger 30, de 30 metros, com o objetivo de diminuir o amassamento e o tempo da janela de pulverização, que são os gargalos da agricultura.
“Pela largura do pneu, usando essa máquina, fiz uma conta do quanto vou deixar de perder com amassamento,quantas passadas a menos ela faz pela largura da barra, e cheguei à conta de 0,7 sacas por hectare que vou deixar de perder, dependendo da produtividade da soja. Quanto mais produtiva, mais aumenta esse número, podendo chegar a um saco por hectare.A nossa média produtiva atualmente está em torno de 70 sacas“, calcula Claudinei.
Mineirinho, da Uniparts, explica que a nova máquina traz 30% a mais de rendimento e 30% de diesel a menos, “porque é a mesma máquina que vai gastar o mesmo diesel que a de 30 metros. Portanto, há maior produtividade e área pulverizada por dia com o mesmo consumo de diesel da máquina anterior, ou seja, são dez metros a mais de aplicação que o produtor tem agora com o mesmo operador“.
Características
Claudinei já está ciente disso, e sabe que um simples descuido com uma barra tão grande pode provocar um acidente, como bater em uma cerca, poste ou árvore. “Tem que ser um operador muito capacitado“, afirma.
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Em constante evolução
Mineirinho conta que o produtor João Batista é daqueles visionários que não param de modernizar. “Ele já comprou uma máquina de arrasto da Uniparts, aquela acoplada com 18 metros, já teve canhões, adquiriu a primeira Parruda da região, depois trocou por um modelo mais novo, comprou a Stronger de 30 metros e agora vem com a de 40 metros. E comprou também uma plantadeira com sistema PrecisionPlanting, que garante qualidade de plantio, com a precisão. Esse sistema está em todas as plantadeiras da Kuhn.As empresas para as quais João planta milho exigem essa máquina, que garante precisão de plantio e a certeza de que em 10 mil metros haverá a quantidade certa de milho“, detalha o empresário.
Com tamanha precisão, João Batista recebe um bônus. Mas, antes, tudo é medido e calculado, inclusive os desvios. “Se ficar dentro do recomendado, eles me pagam bônus por hectare. Esse foi um dos motivos que nos incentivou a trocar o equipamento que tÃnhamos. Um plantio bem feito é um ótimo começo para uma boa produtividade.Quanto pior a distribuição, menor será o potencial da lavoura. Dificilmente se colhe bem se a lavoura for ela mal distribuÃda“, pontua o produtor, que apenas com a bonificação vai pagar a máquina em dois anos, o que também acontecerá com o pulverizador.
Do céu para a terra
Claudinei não faz mais pulverização com avião. Todo o milho é pulverizado com a Stronger, que tem o maior vão livre da categoria e 1,80m de altura, um de seus grandes diferenciais. Além disso, com a máquina o produtor consegue pulverizar no seu tempo, não ficando sujeito à disponibilidade do avião.
“Mesmo o pulverizador podendo amassar o milho, fazendo as contas, João e outros agricultores ainda o preferem, devido à qualidade da pulverização. Uma coisa é pulverizar a 50 cm da lavoura, outra é pulverizar a cinco metros de altura, que pode ter deriva e causar problemas aos vizinhos e ao meio ambiente“, considera o produtor.
Claudinei confirma que no último ano conseguiu fazer toda a aplicação com o pulverizador autopropelido, e ao optar pelo pulverizador de 40 metros, levou em consideração rendimento, economia, amassamento e a barra de alumÃnio. “A barra de alumÃnio é mais leve, portanto, apresenta resistência e durabilidade maior, inclusive aos defensivos, que são abrasivos“, compara.
No tempo certo
Quando um pulverizador quebra, é preciso que ele seja consertado da noite para o dia, porque as pragas e doenças não esperam. “Se o pulverizador quebra na sexta-feira e a assistência só pode ir na segunda-feira, mas a lavoura tiver um problema de doenças e insetos, por exemplo, na segunda o controle já pode ficar mais difícil. De outubro a março, que é quando se faz mais uso de pulverizadores, temos plantão de equipe. Nosso mecânico já sabe que, se um cliente precisar, ele irá atendê-lo, seja sábado, domingo ou de madrugada. Isso faz a diferença no nosso pós-venda“, expõe Mineirinho.
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Diferencial
Claudinei afirma que existem muitas máquinas boas no mercado, mas ele optou pela Kuhn pela boa parceria que mantém com a Uniparts. “A máquina não se vende por si só – tem a questão de assistência técnica, o pós-venda, peças originais, valor de manutenção, valor do usado após cinco a seis anos, a confiança e a parceria, e encontramos tudo isso na Uniparts. Fazenda é uma empresa rural – não podemos administrar de qualquer jeito. Temos que ter muita noção de custo, planejamento financeiro e qualidade em todos os processos“, ressalta.
Também para HF
João Batista e seus filhos também plantam tomate de mesa, em torno de 10 ha/ano, e para a cultura acabaram de adquirir o pulverizador Mãozinha, ideal para este fim. “A área é pequena porque a cultura do tomate é intensiva e requer muita mão de obra. Desde o início usamos o pulverizador Mãozinha, isso pela confiança que tÃnhamos na Montana, que hoje é Kuhn. Nosso pulverizador já tinha um tempo de trabalho, e agora trocamos por um novo, também Mãozinha“, conta Claudinei.
O pulverizador leva esse nome porque tem quatro ‘mãos’ reguláveis de cada lado, na altura do tomate. Para o produtor, a máquina é muito útil, porque possibilita configurá-la do modo necessário. “Direcionamos o jato para o que precisamos.Se a planta ainda é pequena, o alvo pode ser atingido só com a mãozinha de baixo, e à medida que a planta vai crescendo, configuramos o equipamento para pulverizar o alvo. Temos um equipamento, apenas, que é o suficiente para fazer a nossa área toda“, elogia.
A maior área de tomate tem três hectares, e com duas horas de trabalho a Mãozinha faz a aplicação. Segundo Mineirinho, por a lavoura de tomate exigir muito defensivo, é recomendada uma máquina para cada 10 hectares.