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O Encontro de Hidroponia, reuniu em Florianópolis, 400 pessoas e 35 empresas do setor. O evento discutiu novas técnicas de produção no sistema hidropônica.
A capital catarinense, Florianópolis, sediou, entre os dias 17 e 18 de setembro o X Encontro e II Simpósio Brasileiro de Hidroponia, que reuniu em torno de 400 pessoas, número que estava dentro das expectativas dos organizadores do evento, Pedro Furlani e Jorge Barcelos.
“Quando as pessoas estão entusiasmadas com o que fazem, mesmo na crise não deixam de investir e buscar por novas tecnologias. Especialmente na hidroponia as pessoas precisam se capacitar, e vejo que esses profissionais não medem esforços para isso“, pontua Jorge Barcelos, que também é diretor do LabHidro, da UFSC.
Em sua maioria, o público foi constituÃdo de produtores, e depois por empresas, acadêmicos e demais envolvidos com o setor hidropônico. Estiveram presentes 35 empresas, divulgando as últimas tecnologias em processos hidropônicos.
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Exposição de tecnologia
Jorge observa que o produtor tem, muitas vezes, dificuldades com o manejo do seu sistema hidropônico, e por esse motivo está sempre em busca de orientações que possam solucionar seus problemas e aprimorar as tecnologias já utilizadas.
“Também trouxemos novidades em relação ao mercado, como a valorização do produto, como agregado de valor, a divulgação e diferenciação do produto final, e começando na propriedade a preocupação com o consumidor e o alimento oferecido, ou seja, produzir com qualidade, sem se preocupar com a quantidade“, explica.
Temas diversos
Outros temas debatidos foram o controle de pragas e doenças, nutrição das plantas e novas alternativas e técnicas fitossanitárias. “O que se pode afirmar é que as pragas e doenças aparecem em condições adequadas para elas. Assim, quando o produtor trabalha a resistência da planta, por meio do ambiente e da nutrição, esse tipo de problema é mÃnimo, e quando acontece é menos preocupante“, pontua o professor.
Foi destacada, ainda, a importância da muda, que segundo os palestrantes, tem ‘memória’. Assim, se ela é bem tratada no início, a planta responderá bem pelo resto do ciclo. Mas, se ela for mal feita ou mal tratada, dificilmente responderá a qualquer manejo posterior, e apresentará pouco desenvolvimento, baixa produtividade e produção, além de atrair pragas e doenças.
Linha gourmet
Produtos gourmet, como flores comestíveis, também tiveram seu espaço durante o evento, assim como a produtos voltados para os chefs de restaurantes. A valorização da produção, como forma de trazer à tona a preocupação com a qualidade alimentar, foi outro ponto alto do encontro, que chamou a atenção dos visitantes. “Além de não ter resíduos de contaminantes, ressaltamos que os alimentos têm, necessariamente, que ter boa apresentação. Só assim o produtor poderá se destacar no mercado“, conclui Jorge Barcelos.
