A conservação ambiental e o respeito ao meio ambiente constituem pilares fundamentais da SLC Agrícola. Por isso, uma série de iniciativas foram desenvolvidas pela empresa para reforçar o cuidado com esse tema, que tem relação direta com as práticas sustentáveis adotadas pela companhia nas suas 22 unidades produtivas.
Um dos exemplos desse compromisso é a adesão, em 2022, ao Programa CONSERV. O contrato, firmado com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), visa a manutenção de uma área de vegetação nativa na Fazenda Perdizes, no Mato Grosso, e possui vigência até 2025.
O CONSERV é um programa desenvolvido para remunerar produtores rurais atuantes na Amazônia Legal, cujas propriedades contenham áreas de vegetação nativa além da reserva exigida pelo Código Florestal. No escopo do projeto, o território conservado pela SLC Agrícola, correspondente a 1.358 hectares, é a maior área individual a aderir ao mecanismo e a primeira localizada no bioma amazônico.
“Garantir o equilíbrio entre nossas atividades e o ecossistema é parte fundamental da nossa estratégia. O contrato com o IPAM se soma aos nossos esforços em conservar o meio ambiente, por meio de práticas sustentáveis e na ampliação de parcerias cujo propósito seja o equilíbrio ecológico e a construção de um futuro melhor para as próximas gerações”, comenta Álvaro Dilli, Diretor de RH e Sustentabilidade da SLC Agrícola.
Desenvolvido pelo IPAM, o CONSERV é fruto de três anos de pesquisa e diálogos com produtores rurais, e é executado em parceria com o Woodwell Climate Research Center e com o EDF (Environmental Defense Fund). Desde sua criação, o programa já conta com 20.707 hectares de vegetação protegida, mais de 600 toneladas de carbono estocado e impacto direto em 78 produtores.
Outras iniciativas ambientais
A proteção do meio ambiente também foi reforçada em 2021, quando a SLC Agrícola formalizou a Política de Desmatamento Zero, que expressa seu compromisso de não realizar novas conversões de áreas com vegetação nativa para produção, mesmo que não haja impedimento legal para isso. A política é aplicada desde 2008 nas áreas do bioma amazônico. Agora, ela passa a valer também para os demais biomas e será revisada a cada dois anos.
Em 2023, a companhia obteve a certificação Regenagri, um padrão internacionalmente reconhecido que atesta as práticas de agricultura regenerativa executadas em suas propriedades. Inicialmente, o certificado foi concedido às fazendas Planalto e Pamplona, localizadas no Mato Grosso do Sul e Goiás, respectivamente. A estratégia agora é obter a certificação em outras quatro unidades: Pantanal, Planorte, Palmares e Planeste. “Essa certificação nos traz muito orgulho e nos mostra que estamos trilhando o caminho certo, alinhando a evolução dos nossos negócios à nossa planejada agenda ESG”, finaliza Álvaro.
Também no ano passado, a companhia firmou uma parceria com um de seus clientes para um projeto de enriquecimento florestal em 400 hectares em áreas próprias. A execução do projeto, que está em andamento, já contemplou a recuperação da primeira parcela de 100 hectares. Para o processo de reflorestamento são utilizadas, preferencialmente, mudas cultivadas em viveiros próprios da SLC Agrícola, além das fornecidas por terceiros.
A empresa ainda mantém áreas próprias 100% protegidas, que se estendem por 112,7 mil hectares, o equivalente a 104.351 campos de futebol. No total, mais de 16 mil mudas de árvores de espécies nativas do Cerrado foram plantadas em dez das 22 fazendas da SLC Agrícola.