A produtividade dos sonhos de qualquer produtor de soja existe e esta localizada em Itapeva, interior de São Paulo. Vencedor da última edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade, na categoria Cultivo Irrigado, Silvio Langleberto Malutta está comemorando a impressionante marca de 133,79 sc/ha.
“Esse é o prêmio máximo da agricultura, como se fosse um Oscar. Então a gente se sente muito feliz, porque é um trabalho feito em equipe, no qual todos participam com muita dedicação e comprometimento”, comenta o campeão nacional, que conduz a fazenda ao lado de dois irmãos – André e Isidoro – e dois sócios, Marcos Margotto Esteves e Vittorio Franco Ricardo Venturi.
Mas o que está por trás de números tão altos? Paixão e conhecimento são dois pontos importantes. Afinal, Silvio é a terceira geração de uma família italiana de agricultores que começou o negócio em 1959. Além disso, inovação, tecnologia e melhoria contínua do manejo sempre foram prioridades porteira adentro da Fazenda Fratelli.
A marca recorde vem sendo construída ano após ano. Para se ter uma idéia, na colheita de 2020/2021, a Fazenda registrou em 49 ha, uma média de 92,3 sc/ha. Nas duas safras seguintes, o produtor investiu em adubação reforçada e plantio de trigo, Mmlho e mandioca salsa. Até que na última temporada (23/24), no mesmo local, atingiu a produtividade de 111,98 sc/ha e, na gleba auditada pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), 133,79 sc/ha, levando ao reconhecimento de melhor resultado do Brasil.
A fazenda conta com 2800 ha, sendo 1200 irrigados com 13 pivôs. “Logo serão 14 e a área irrigada maior”, comemora o gerente da propriedade, Claudinei Jussiani, explicando que o projeto começou com objetivo de garantir a produção e a boa qualidade das sementes. “Tivemos vários estresses hídricos aqui, falta de chuva e perdas. Quando você perde produção, você também perde qualidade na semente. Então, começamos a investir em irrigação e não paramos.”
Os investimentos em tecnologia, aliados aos avanços no manejo e na logística de plantio, garantiram melhoras significativas: além do aumento da produção, a diversificação de culturas.
“Para se ter uma ideia, na última safra, nas áreas irrigadas, tivemos uma produção média de 83 sacas por hectare. Nas áreas de sequeiro, foram 48. Toda essa diferença diz respeito à irrigação. Onde tinha irrigação, conseguimos suprir essa falta de água pelos pivôs, e no sequeiro não conseguimos”, detalha o gerente, acrescentando: “Na produção de sementes, a gente não pode perder vigor e germinação. Além disso, conseguimos também fazer a rotação de culturas e entrar com outros cultivos, como a batata que é uma cultura de alto custo, e a gente não pode perder por falta de água.”
Os campeões nacionais são clientes Valley desde 2016. “Cases de sucesso dentro da produção agrícola a nível Brasil, como esse da Fazenda Fratelli, são muito importante para nós, uma vez que todo o olhar da nossa empresa está focado na criação de produtos robustos que entreguem mais facilidade e eficiência para o produtor”, celebra Pedro Ribeiro, gerente de contas estratégicas da Valley.
O produtor Silvio Malutta também está feliz com a parceria.
“A empresa investe muito em tecnologias e desenvolvimento de pivôs, que facilitem o manejo. Ela tem a melhor qualidade do mercado: nós temos outros marcas de pivôs e conseguimos fazer essa comparação. E, claro, tem uma boa assistência técnica”, finaliza.