O milho verão é uma opção rentável de cultivo para os produtores brasileiros em diversas regiões, sendo cultivado em aproximadamente 5 milhões de hectares. A alta produtividade é referência na cultura e para garantir a rentabilidade, o agricultor precisa enfrentar desafios, como os climáticos e, também, a incidência de pragas na lavoura, com lagartas, percevejos e cigarrinha.
Para o plantio do milho verão, que inicia ainda este mês na região Sul e segue até novembro na Bahia, o agricultor precisa implantar boas práticas de manejo, como a adubação, semeadura de híbridos de maior potencial e adoção de tecnologias inovadoras para proteção do potencial produtivo e controle de pragas e doenças.
O produtor precisa estar atento principalmente à infestação do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus), pois estima-se que um percevejo por metro quadrado cause uma redução de, aproximadamente, 5,38% na produção de grãos de milho por hectare. O inseto, que se alimenta das plântulas, promove danos físicos, pela introdução e movimentação do estilete, e fisiológicos ao inserir toxinas que geram distúrbios de crescimento na planta. Dependendo da intensidade, a cultura pode apresentar espigas reduzidas e com menor carga ou, ainda, ter o desenvolvimento completamente afetado.
Outra importante praga que o produtor deve controlar no milho verão é a cigarrinha (Dalbulus maidis). Vetora de doenças como o enfezamento pálido, enfezamento vermelho e a risca do milho ou raiado fino, ela pode ter altas populações em apenas um ciclo da cultura, que dura em torno de 180 dias. “A ponte verde entre o milho verá e o safrinha permite que o ciclo de vida da cigarrinha seja completo, favorecendo o aumento de sua população e, consequentemente, mais incidência de enfezamentos”, diz Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cigarrinha se alimenta da seiva de uma planta de milho doente e adquire os molicutes, que se multiplicam nos tecidos, infectando as glândulas salivares, durante um período de 3 a 4 semanas, podendo esse tempo, denominado período latente, ser reduzido em condições de temperaturas elevadas. Essas cigarrinhas portadoras de molicutes tornam-se transmissoras e, quando se alimentam de plântulas de milho sadias, transmitem esses patógenos para o floema dessas plantas.
Dentre as soluções para o manejo dessas pragas, a FMC, empresa de ciências para agricultura, possui o inseticida Premio® Star, que oferece proteção simultânea para as principais pragas do milho, como a cigarrinha, o percevejo barriga-verde e, ainda, a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e o pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis). O produto possui duplo modo de ação, amplo espectro, efeito de choque e residual, menor lavagem pela chuva e otimização operacional, além de uma combinação e proporção exata dos ingredientes, o que confere uma formulação diferenciada com altíssima performance para insetos mastigadores e sugadores.
O controle das cigarrinhas deve ser realizado na fase inicial de desenvolvimento da cultura. Para isso, o inseticida Talisman®, da FMC, oferece amplo espectro, modo de ação diferenciado e efetivo com dois ativos, maior proteção e, ainda, impulsiona a performance ao combater percevejos em diferentes estágios com controle imediato, ação redobrada e alta eficácia.